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Paulo Pires

Diana Casanova
3 min leitura
Estrelas Medium Paulo Pires Paulo Pires

 

Apesar de Paulo Pires não ser novo nestas andanças, neste último ano e meio tem vindo a ganhar mais visibilidade na televisão portuguesa, sendo protagonista em duas produções da TVI, esta última em dose dupla, daí a razão desta crónica.

Nascido a 26 de Fevereiro de 1967, Paulo Pires iniciou a sua actividade profissional na moda. Contudo, este início não foi precoce, já que apenas se dedicou à moda na década de 90, chegando mesmo a frequentar algumas das cidades mais importantes desta área, tais como Tóquio, Viena, Londres, Milão, entre outras.

Paralelamente participou em algumas películas cinematográficas, nomeadamente Zéfiro (1993) de José Álvaro Morais, co-protagonizando de seguida Cinco Dias, Cinco Noites (1996) de José Fonseca e Costa.

Só no fim desta década é que começou a ser presença assídua na televisão portuguesa, participando em várias séries e novelas, mas também apresentando vários programas.

Na representação destacam-se as suas participações em Jornalistas (1999), Ganância (2001), Ana e os Sete (2003), Maré Alta (2004), Segredo (2005) e Até Amanhã Camaradas. Quanto à apresentação, destacou-se no programa Mundo Vip da SIC (1998) ao lado de Filipa Garnel. Só recentemente regressou aos nossos ecrãs para protagonizar Deixa-me Amar (2007) e, seguidamente Olhos nos Olhos. Este último projecto representa um desafio a dobrar, já que desempenha o papel de dois gémeos.

Tendo em conta as datas das produções televisivas em que o actor marcou presença, vemos que houve um interregno entre 2005 e 2007. Desenganem-se aqueles que pensam que Paulo Pires não trabalhou na sua carreira. Nestes anos o actor apostou na internacionalização do seu trabalho, participando em três projectos televisivos em Espanha, nomeadamente nas séries Los Serranos (2004/05), Fuera de Control (2006) e Ellas y el sexo débil (2006).

De facto, o seu trabalho não é apenas reconhecido no nosso país, mas também em Espanha. Isto é fruto, sobretudo, do seu empenho e dedicação à sua profissão. Contrariamente àqueles que têm talento e não o sabem explorar, há quem aposte na exploração e no trabalho das suas capacidades. Nem sempre o talento é tudo, mais que isso é importante conseguir aplicar aquilo que de melhor se tem e que pode ser praticado e/ou aprendido.

Daqui a 10 dias voltarei, mas haverá uma crónica especial. Fiquem atentos.

Aproveito para desejar um Feliz Natal a todos.

Diana Casanova

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Redatora e cronista