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A Entrevista – Luís Mendes, ex-concorrente da «Casa dos Segredos 5»

David Soldado
25 min leitura

7 A Entrevista - Luís Mendes, Ex-Concorrente Da «Casa Dos Segredos 5»

Foi no passado domingo que Luís Mendes abandonou a Casa dos Segredos 5. O ex-concorrente, de 45 anos, acredita que a sua saída deveu-se à sua idade. «Se calhar as pessoas que gostam, não votaram», esclarece também, convicto que agradou o público com a sua prestação que durou 36 dias. Entrou na casa como o Luís da Gisela, saiu como o Luís da Cinthia, assim o assume numa entrevista concedida ao site A Televisão.

1 A Entrevista - Luís Mendes, Ex-Concorrente Da «Casa Dos Segredos 5»

Entraste como o «Luís da Gisela»… Achas que saíste do programa sem esse rótulo?

Acho que agora vai ficar o «Luís da Cinthia» [risos]. Sim, desapareceu… Pelo menos a nível de comunicação social, já não aparece lá o ex-marido da Gisela; já aparece o Luís M.

Isso para ti era uma preocupação na tua vida?

Não, não é preocupação. Simplesmente, as pessoas vêem os programas e passado dois ou três meses já não se lembram de ninguém. E este foi há doze anos e as pessoas na rua ainda diziam «Olha, vai ali o Luís, ex-marido da Gisela!». Eu não ligava a isso, só que estando com outra mulher…é chato, não é? Agora por último já não era tanto, mas ainda continuava. Sempre que se lembravam de mim era o «Luís da Gisela» ou o ex-marido.

Na tua opinião, o que é que levou à tua expulsão?

É assim, eu estava à espera de 50% de sair ou não sair… Mas acho que teve ali o peso talvez da malta nova.

Achas que o facto de seres mais velho do que os teus colegas pesou na decisão dos portugueses?

Sim, eu acho que pesou, porque é assim… Estou contente, estou feliz por saber que as pessoas gostam todas de mim, têm uma boa imagem, todos me adoram (a mim e à minha mulher), mas se calhar as pessoas que gostam, não votaram. Não quer dizer que as pessoas não me quisessem tirar de lá, só que se calhar ficaram só naquela – tal como eu, nas outras edições também gostava mas não votava!

Com que objetivos é que tu entraste na casa, além de quereres que desaparecesse aquele rótulo da Gisela?

Uma vez que me meti nessa aventura com a minha mulher, é assim… estamos de consciência tranquila e sabemos que isto é uma fase. E agora é aproveitar ao máximo, tirar alguns partidos disso, mas sabemos que aquilo é um mês ou dois e depois acaba e voltamos para o nosso monte.

Como é que viveste as primeiras semanas, de forma a que os teus colegas não descobrissem o segredo?

Foi engraçado, foi giro. Gozei muito com isso…Não foi difícil esconder o segredo. É assim, ela estava ali ao pé de mim. A gente sentia-se tranquilo um com o outro. Claro, custou-me não puder mexer na barriga, não puder dar-lhe mais apoio. Tive que fazer as coisas com calma e sem eles se aperceberem. Aquelas duas semanas foi-me difícil, mas também foi engraçado e gostei muito. Tentei brincar com a situação e isso tudo. Depois ia haver uma nova era, mas não foi possível porque quando a Vânia entrou, ao fim de duas semanas, descobriu o segredo. E aí já não deu para fazer o que tinha em mente, que era – ia começar a dizer aos outros colegas: «Olha, estou a começar a gostar ali da brazuca. Será que ela tem namorado?» Até eles começaram a dizer a ela: «O Luís está interessado em ti…» Estás a ver, tentar fazer ali outro jogo, mas não deu.

Cá fora, a Vânia é acusada de saber os segredos todos (supostamente teve acesso à lista antes de entrar na casa). O que é que tens a dizer sobre isso?

Não sei, isso são coisas que me ultrapassam. Eu próprio fiquei com o meu pensamento em relação a isso, no aspeto de ela ter descoberto logo o meu segredo. Se ela tivesse entrado logo no princípio – as pessoas quando entram ao princípio, a gente começa a dar-se uns com os outros e isto tudo gradualmente vai subindo a aproximação de cada um (há uns que aproximamo-nos mais, outros que aproximamo-nos menos). E ninguém realmente está com atenção se está ali uma mulher ou um marido, ainda para mais a nossa diferença de idade nunca ia levar a isso. A pessoa que entra uma semana depois, que não conheceu aquele ambiente que houve ao princípio, entra e pode ver coisas que a gente já não se apercebe. Entrou e pronto, talvez tivesse visto ali qualquer coisa. Ela foi ali também para jogar, e está sempre atenta… Aliás, a primeira semana que ela entrou, não sei se vocês reparavam – a gente estava a comer, e ela nem comia e estava sempre ali, obcecada, a analisar cada um e os pormenores. Eu penso que tenha sido isso; se há outro tipo de coisas, isso não faço ideia. Nem vou pensar nisso sequer.

Viver esta experiência com a tua mulher facilitou ou complicou a jornada na Casa dos Segredos?

Sim, muito mais fácil. Fui um privilegiado. Tive uma experiência única, e poucos têm a oportunidade disso, e ainda por cima com a minha mulher (e ainda por cima com bónus!). Com o filho ali, o que é que eu poderia querer mais?

Arrependes-te de alguma situação ou voltavas a fazer tudo igual?

Como primeira experiência, não me arrependo de nada. A experiência nesse sentido – de entra na casa e estar ali fechado… Tinha curiosidade, saber como era. E faz-nos despertar outros valores, outros sentimentos que a gente desconhece, outras emoções que a gente desconhece. Tenho tudo positivo e o pessoal também é porreiro, são novos… Eu, pessoalmente, mais velho, tentei mostrar também a todos (e a vocês cá fora) que não havia diferenças de idades, brincava com eles…

Tu, por seres o mais velho, sentias aquela pressão de ser o mais responsável?

Não… Em momento algum senti que sabia mais que eles ou que era líder. Nada, nada. Eu simplesmente era muito brincalhão, quero é brincar. Brincava com eles e eles sentiram logo que eu era como se fosse da idade deles. A única altura que eles eram capazes de tentarem ter em conta a idade era no dia das nomeações, porque eles pensavam e «olha, vamos para o mais velho». Era isso só. Mas o resto não sentia nada.

Foste considerado pelos ex-concorrentes «o mais engraçado», a par do Pedro. Como é que é receber esse título?

Fiquei contente. Era o Marco e o Rúben. Quando eles votaram em mim, eu não sabia para o que era, não é? Mas fiquei contente, porque era essa mensagem que eu também queria transmitir cá para fora, como eu sou.

Mas há pessoas lá na casa que não gostaram desse rótulo. Aliás, o Pedro disse que não te achava piada nenhuma, tinhas piadas forçadas. Na tua opinião, eras uma peça importante do xadrez ou eles estavam errados?

É assim, lá na casa a gente não sabe o que se passa lá dentro nem o que se passa cá fora. Epá, o que eles falam, os que eles dizem… Eles são muito novos; a verdade é esta. Cada vez que vamos à casa de banho temos uma ideia nova. Eu também já passei essa idade, estamos sempre com ideias novas. O que eles falaram ou não falaram, eu não sei, mas olha: o que eles falaram no dia em que eu fui embora e deixei o vídeo, gostei muito.

Mas como é que lidas com essas críticas?

Não levo a mal. Eles são muito novos. As pessoas quando estão a pensar que vão ser nomeadas, começam a dizer coisas que nem eles próprios sabem o que é que estão a dizer. É salve-se quem puder.

Achas que há falsidade naquela casa?

Agora que cheguei aqui fora, pelo que oiço, há lá muita coisa que eu não sabia. É normal que eles, e tudo isto por causa das votações, com medo, eles têm de arranjar alguém para puder nomear. E a primeira que temos de nomear a gente fica assim um bocado coiso, do tipo «agora quem é que vamos nomear?» E eu vi o Bruno e a Agnes, nesse dia, afastados… E olha, vão já estes. E votei. No entanto, antes de sair, eram as pessoas que eu me dava melhor. Isso não quer dizer nada. E ali eles, que são muito novos, isso pesa. Depois eu também tinha lá a minha mulher, eles aproveitam um bocado… Imagina que metemos ali metade da minha idade e metade com 19 anos…

Não achas isso injusto, eles não darem a oportunidade de te conhecer?

Não, não… Não é que eu me sinta velho, e eu faço as brincadeiras todas na boa, mas acho que naquelas idades a gente tem que perdoar. Ainda estão a descobrir o que é que querem fazer da vida. Há ali pessoas que estão a fazer coisas que parece mal, mas depois o interior deles é bom. Se aquilo for encaminhado para o bom, futuramente vão ser pessoas espetaculares. E há que darmos oportunidade às pessoas. Tem que se perdoar.

Tiveste alguns atritos com a Liliana. Vocês tinham um choque de personalidades? O que é que te fez confusão na Liliana?

A única coisa que me fez confusão na Liliana, vou ser sincero… A Liliana votou primeiro em mim. Houve ali uma altura no princípio que a gente votava em quem votava em nós. Sorte quem votasse primeiro, olha que sorte – «quem votar em mim, eu vou votar». O princípio é assim. E a Liliana, quando ela votou em mim, e eu «Olha, votou em mim. Paciência…» Depois, nas votações seguintes, eu votei nela. E a Liliana, quando se vota nela, ela fica transformada. E foi por isso que ela começou a espalhar na casa que eu não fazia lá falta. E nem sequer foi a nomeações, foi só por eu ter votado nela. E isso magoou-me, porque é assim: pá, eles vão acabar por ter que se nomear uns aos outros. E eu fiquei só sentido nesse aspeto, mas depois ela falou comigo e eu «Pronto, está tudo bem». Mas fiquei coiso porque ela quando é votada, mesmo sem ser nomeada, ela fica desorientada.

E a relação entre o Daniel e a Liliana, achas que é jogo ou é uma relação que pode resultar cá fora?

Lá dentro a gente pensa que os mais populares são os piores. Eu pensava que a Liliana, o Daniel e a Flávia eram bastante populares. Chego aqui, é o contrário. Portanto, a gente não sabe mesmo nada. Também ainda não vi nada, nem vi revistas. Mas pronto, pelo aquilo que me tenho apercebido, aqueles que a gente pensa que são os mais populares, são os menos populares. E de certeza que há coisas que se passaram e que falaram que eu não sei, não é?

Alguns ex-concorrentes do programa, de edições anteriores, disseram que vocês entraram a matar, que era muito jogo, cada um por si. Sentiste essa pressão?

Olha, eu não sei como era nas outras casas, porque pouco via. De vez em quando via, quando havia uma polémica ou algo assim. Mas eu, a pessoa que entrei lá, fui a pessoa que sou cá fora. Exatamente igual, eu e a minha mulher. A nível de personalidade, o que viram é o que eu sou.

Sentes que há rivalidades atualmente? Parece que temos um grupo comandado pelo Ódin e outro comandado pelo Bruno (segundo concorrentes de edições anteriores).

Isso só faz com que eles ainda fiquem piores, mais mal vistos. Porque isso não existe. Eu com o Bruno nunca falei de nomeações, nada. Mas é assim, eu realmente acho que há lá grupos, mas é de afinidades, estás a ver? Agora, líderes… acho que não.

Mas cá fora, as imagens que passam, transparecem mesmo grandes rivalidades entre os dois grupos.

Sim, nota-se, nota-se. Mas tem a ver com grupos de afinidades – uns estavam mais com uns, outros mais com outros… Eu dava-me melhor com o Bruno e com a Agnes, mas não era por eu dar-me melhor com eles que eu não falava com os outros e que não estava lá metido também.

Esta casa está a ser marcada por comentários racistas, homofóbicos e xenófobos. Isso não dá uma imagem má ao programa?

Eu quando estava lá na casa, não me apercebi de nada. Essas conversas não foram feitas ao pé de mim. Simplesmente fomos avisados do que se estava a passar. Mas pensei que fosse só uma conversa, daquelas coisas que a gente fala sem… [pausa] Eu próprio tenho amigos meus, negros, que nós próprios às vezes brincamos e gozamos. Tenho bastantes amigos e não tenho nada contra isso, nem nada. Mas pronto, fomos avisados duas vezes e, entretanto, pelo que me apercebi agora, realmente foi mais grave do que o que parecia. Não tinha noção.

O Hugo liderava as sondagens para a expulsão. Acreditas em manipulação? Será que a produção tinha mais interesse em manter o Hugo, para ver se se envolve com a Vânia?

Não, mas quer dizer, a gente sabe para o que vai. Não vamos para lá de férias. É um jogo, um jogo que vamos viver, onde o qual há N e N obstáculos… A gente está ali para jogar e para jogar com aquilo que nos proporem. Ninguém está lá enganado. Se nos derem uma nomeação direta, enfim, faz tudo parte do jogo. Eles fazem as coisas que são melhores para darem audiências, mas isso não é manipulação do que as pessoas querem ou não. Isso é o que eles fazem para aquilo desenvolver, desenrolar. Agora, eu não quero pensar que foi manipulação. Vou antes pensar que as pessoas no domingo é que votam mais. Vou pensar que como eles eram mais novos, e que agora na era da internet e das redes sociais é pessoal mais novo, pá, e as pessoas com mais idade (não quer dizer que não façam isso também), mas pronto… Se calhar ficaram só pelo gostar e não votaram.

A Cinthia está nomeada esta semana. Que previsão fazes para domingo?

Eu acho que… 50/50.

O facto de ela estar grávida vai pesar muito, assim como o facto de já não estares lá?

Sim, os portugueses poderão pensar: «olha, nós gostamos muito de ti, mas já mostraste a toda a gente a pessoa que és; gostámos muito, mas estás grávida e o teu lugar é ao pé do teu marido».

Ela entrou na casa grávida, achas que os portugueses viram isso uma situação boa ou uma situação má?

Acho que os portugueses nunca esperavam ver numa Casa dos Segredos uma pessoa grávida, nunca aconteceu, em nenhum programa de televisão. Acho que agora pode acontecer eles quererem ver o desenvolvimento. Já que todos acham que foi injusto eu ter saído, por sair de ao pé da minha mulher, se calhar agora uma das duas: ou eles vão pensar que ela tem que vir para junto do marido, ou então vão querer ver o desenvolvimento da situação.

Achas que a Cinthia faz falta ao programa?

O lugar dela ninguém o consegue tirar. E se ela não tivesse grávida, de certeza absoluta que seria uma das finalistas.

Estás a lidar bem com as saudades?

É assim, eu ainda não tive tempo para ter saudades, nem para dormir, nada. A primeira noite dormi duas horas.

Se a Cinthia permanecer no jogo, como é que pensas lidar com as saudades?

Tenho que pensar que ela está bem, a produção não deixa faltar nada. Pá, vou tentar em vez de pensar nas saudades, tentar organizar a nossa vidinha, tirar partido disto.

Que frutos esperas colher da tua participação?

Se conseguir algum fruto, olha é bom. E se não conseguir, paciência…

Quando a Gisela entrou no confessionário, para o «Ignorar o Óbvio», o que é que te passou pela cabeça?

Já não nos víamos há cinco/seis anos. Isso foi para mostrar às pessoas que foi um divórcio amigável. Foi uma boa sensação, fiquei contente. Foi uma força para dizer que estava bem.

Ela ter entrado na casa não fez com que as pessoas se relembrassem outra vez do «Luís da Gisela»?

Fez, fez… É verdade, isso é um facto. Mas aquilo foi uma brincadeira e repararam que «ah, tanta coisa se dizia, mas afinal eles dão-se bem».

Quem são os cinco potenciais finalistas?

Talvez quem ganhe… o Pedro. Agora os cinco finalistas, pá, é muito difícil. Acho que ainda se vai desenrolar muita coisa.

Esperas que a Cinthia chegue pelo menos à final?

Sim…

Irias aguentar?

Aguentava! Então não iria aguentar? Tinha que aguentar.

Em relação aos segredos, qual foi o que mais te surpreendeu?

Ui, o segredo do Dani [Daniel] é engraçado [Sou detetive privado]! É assim, o do Ódin ninguém vai adivinhar.

Como é que reagiste a esse segredo?

É assim, quase todos quando saem da casa, querem saber o segredo do Ódin. Epá, é um segredo tão parvo, que nem parece ser segredo…

E o segredo da Cinthia, achas que esse é o segredo mais popular desta edição?

Eu acho que é o mais popular. O segredo da Cinthia é um segredo que foi descoberto, porque tinha que ser descoberto. Mas é uma coisa que prendeu as pessoas. As pessoas nunca estavam a pensar que uma grávida ia para este formato. Acho que as pessoas ficaram «epá, é uma coisa impossível, inédita». Nunca aconteceu.

Mas agora que estás cá fora não tens receio que haja qualquer coisa lá dentro?

É assim, a nível da produção e tratamento dela e dessas coisas todas, estou descansado. Gostava de ver a evolução da barriga, porque eu estar ali 24h ao pé delas já parecia que eu estava grávido. Agora perdi esse afastamento, mas ela continua lá e a minha preocupação só é ela evitar estar ao pé dos conflitos. E eu na terça fiquei muito contente, porque ela estava a fazer aquilo que eu queria que ela fizesse – na noite das nomeações (terça-feira): estava a Agnes, a Vânia, o Bruno, a Cinthia e o Fernando. O Bruno começou-se a passar com o Fernando. Mal aquilo começou, só a questão de começar a subir o tom da voz, ela saiu dali. Isso é sinal que ela sabe o que está lá a fazer.

Receias que ela desista?

Estou a fazer tudo para ela não desistir. Pelas mensagem que dou à Teresa, ela já se apercebeu que eu estou bem. A parte mais difícil para ela é saber se eu saí e se estou aqui em baixo. Também fiquei um bocado triste ela dizer que faço mais eu falta lá dentro a ela do que ela me faz falta aqui, ou seja, é sinal que ela está um bocado em baixo. Mas se ela não sair este domingo, eu vou dar-lhe força e mostrar que estou bem.

Se ela sair, apoias essa decisão?

Eu apoio tudo o que ela fizer. Mas ela não gosta de perder nem a feijões. Mas como tem o bebé… Uma coisa é ela desistir porque está a sentir que está a prejudicar o bebé; agora, desistir de outra maneira, acho que ela não vão desistir. Se ela sentir que está a fazer mal ao bebé, pode desistir por isso. Desistir por saudades minhas, ela tem força para superar isso.

Qual foi o momento que tu guardas mais desta casa (momento positivo)?

Um momento emocionante para mim foi quando descobriram o meu segredo. Mas houve lá coisas muito bonitas e engraçadas. Adorei muitas coisas… No fundo, eles zangam-se e chateiam-se, mas quando saírem cá para fora esquecem tudo. Vai ser sempre tudo bom, não vai ser nada mau. O chato só é as pessoas, estas emoções serem transmitidas para as famílias. É o único mal que eu vejo.

Repetias esta experiência?

Repetia, repetia. Fui um privilegiado com a minha mulher…

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