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Fora da Caixa | Cifrão – «SEAT Online Dance Challenge»

Diana Casanova
7 min leitura

O Fora da Caixa está de regresso para revelar as atividades e iniciativas que contam com alguns dos principais rostos do pequeno ecrã… mas longe da televisão. O A Televisão apresenta a sua nova rubrica de Entrevistas cujo foco são os projetos das estrelas da televisão portuguesa Fora da Caixa. Acha que o único talento do seu ator favorito é a representação? Sabia que também canta? E o interesse pela ciência daquela atriz que vê todos os dias… conhecia? A literatura é uma aposta recorrente das principais figuras nacionais, mas não só…

O interesse de Cifrão pelo mundo da dança é do conhecimento geral, ou não tivesse a sua carreira ligada a esse mundo desde sempre. Contudo, mais recentemente, o jovem bailarino encontra-se a desenvolver a terceira edição do SEAT Online Dance Challenge. Sabe o que é? Então, fique a conhecer mais um projeto de Cifrão que visa a promoção da Dança no nosso país. 


Qual é o teu projeto de eleição Fora da Caixa?

O meu projecto de eleição Fora da Caixa é o SEAT Online Dance Challenge. É uma competição de dança online, em que os concorrentes submetem os vídeos e são avaliados por jurados e pelo público, ou seja, não existe uma parte física da performance, pois todo o processo é desenvolvido via online e a avaliação é feita apenas com base no vídeo, através da performance de dança e da criatividade do mesmo.

Isto é muito interessante porque é uma forma diferente de ver e mostrar a dança. O SEAT Online Dance Challenge tem a capacidade de começar a dar protagonismo a bailarinos que ainda não apareceram, dando a oportunidade de mostrar o seu trabalho a um público mais vasto e em especial ao público da dança.

Desde quando o desenvolves e como surgiu na tua vida?

Este projeto foi criado há três anos, vamos na terceira edição e surgiu por eu achar que é necessário dar um protagonismo maior aos bailarinos e talentos que temos em Portugal e para isso precisamos de os descobrir. É mais fácil encontrá-los em Lisboa e no Porto, mas há muito talento escondido em várias parte do país, e este concurso é a oportunidade que eles têm de mostrar o seu trabalho, serem vistos e avaliados por pessoas que depois podem vir a contratá-los ou chamá-los para trabalhos.

É uma forma de se mostrarem ao público e dizerem “nós estamos aqui, o nosso trabalho é este e se gostarem sigam-nos com mais frequência”. Basicamente é isso, surge na intenção de promover o trabalho dos bailarinos e mostrar o que nós temos no nosso país.

O que te traz enquanto pessoa e profissional?

Traz-me muita satisfação porque consigo mostrar bailarinos que normalmente estão escondidos e que não aparecem regularmente, mas também me permite aprender com eles, porque há pessoas com muita criatividade e muitas ideias e isso faz com que as pessoas comecem a descobrir novas formas de fazer as coisas e a explorar novos caminhos.

Por isso, acho que para além da aprendizagem que eu retiro, também é muito gratificante poder proporcionar isso aos bailarinos portugueses e a todas as pessoas que querem mostrar o seu trabalho a um público mais vasto. Eu vivo muito para promover a dança e o trabalho dos bailarinos e esta é uma das formas que utilizo para o fazer.

Como é que as pessoas reagem a este projeto?

A reacção tem sido incrível, tanto da parte das pessoas que participam como das pessoas que vêem os vídeos. Nós temos que conseguir alavancar a visibilidade dos vídeos dos concorrentes em grande escala e tem havido muitos votos no site, as pessoas estão interessadas em saber quem  vai ganhar, quem são os escolhidos dos jurados. Eu acho que a reacção tem sido muito positiva, as pessoas percebem que estamos aqui a tentar promover o trabalho dos bailarinos e reagem bem a isso.

A arte é sempre um crowd-pleasing porque mexe connosco, e quando as coisas mexem connosco provocam-nos sentimentos, seja para o bem e para o mal, e é para isso que a arte serve, é isso que a arte faz, e a dança não é excepção. Acho que as pessoas reagem muito bem a este projeto porque é dança e toda a gente gosta de dançar, mesmo não sabendo.

Para ver… como podemos fazer?

Para ver este projeto Fora da Caixa é muito simples. Vão ao site www.onlinedancechallenge.com onde conseguem encontrar todos os vídeos, os que não passaram as fases e os que já chegaram às meias-finais, porque as finais estão prestes a acontecer. Ou então podem passar no meu Facebook e Instagram, onde eu faço posts dos vídeos, dos resultados e reencaminho-vos para o sítio certo.

E já tens uma continuidade em vista ou queres é voltar para a Caixa? Conta-nos quais são os próximos projetos – dentro ou Fora da Caixa.

Sem dúvida que este projeto tem uma continuidade. Nós começámos há três anos e não queremos ficar por aqui. Isto é a melhor forma do pessoal iniciar a carreira na dança e começar a mostrar tudo aquilo pelo qual esteve a trabalhar durante tantos anos numa sala de ensaio, numa sala de dança ou numa escola de dança.

É uma plataforma muito boa e eu não quero perdê-la, muito pelo contrário. Vamos reciclá-la todos os anos e torná-la cada vez melhor para que tanto a mensagem como a dança passem ao público e às pessoas que gostam de dança de uma forma mais intuitiva, simples, direta e criativa. Por isso, sem dúvida que vai ter continuidade, ainda não terminámos esta edição e já estamos a programar o próximo ano.

Em relação a outros projetos e programações, tenho muitas coisas mas não vou revelar para já, mas quando se tornarem reais voltamos a falar.


Redatora e cronista