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The Artist

A Televisão
4 min leitura

 

Esta semana regresso a este Cine com um dos filmes mais nomeados para os Óscares este ano, O Artista…

Título original: The Artist

De: Michel Hazanavicius

Com: Jean Dujardin, Bérénice Bejo, John Goodman

Género: Comédia Dramática

Classificação: M/12

Outros dados: FRA/BEL, 2011, Preto e Branco, 100 min.

Links: http://weinsteinco.com/sites/the-artist/

Trailer

 [youtube http://www.youtube.com/watch?v=OK7pfLlsUQM]

Sinopse

Hollywood, 1927. George Valentin (Jean Dujardin) é a grande estrela da noite de estreia de “A Russian Affair”, o seu mais recente filme. Nesse evento, conhece Peppy Miller (Bérénice Bejo), uma jovem bailarina e actriz em início de carreira. Com apoio de Valentin, que depressa se torna seu mentor e amigo, ela vai sendo acarinhada no meio, conquistando pouco a pouco mais protagonismo. Porém, dois anos depois, com o aparecimento do som na indústria cinematográfica, inicia-se o fim do cinema mudo e, por consequência, da carreira de Valentin. Absolutamente crente de que o som não será mais do que uma moda que em breve cairá em desuso, mas sem ninguém que produza um filme seu, o galã decide investir toda a sua fortuna na produção de uma nova película, cujo fracasso acaba por o levar à ruína. Até que, desesperado e quase a atentar contra a própria vida, reencontra Peppy Miller, hoje transformada em grande diva do ecrã, que tem ainda presente algo fundamental: a gratidão para com alguém que esteve ao seu lado quando o sucesso pouco mais era do que uma simples miragem. Escrito e realizado pelo francês Michel Hazanavicius, depois de estrear na última edição do Festival de Cannes, recebeu vários prémios por todo o mundo e está nomeado para dez Óscares, entre os quais melhores filme, realizador, actor, actriz secundária e argumento original.

 The Artist Movie Image 1 The Artist

 Crítica

A verdadeira importância de um filme como “O Artista” surge numa altura em que todos sabemos que existem os filmes 3D, efeitos especiais e toda uma parafernália de tecnologia altamente sofisticada mas que no fundo um filme pode ser bem sucedido sem nada disso mas simplesmente com atores a cumprirem o seu papel em frente a uma câmara.

Começa logo pelo facto de ser um filme mudo, a preto e branco e produzido por franceses que nos fala sobre a transição do cinema mudo para o sonoro mas que o faz de uma forma soberba através do realizador Hazanavicius, que nos conta a história do típico galã do cinema mudo que vê a sua carreira ir por água abaixo com o surgimento do cinema sonoro mas que é ajudado por uma jovem atriz.

A retirar deste filme, a transição do cinema nostálgico do passado para outros domínios que nos trazem até ao cinema atual e a emoção do cinema mudo e o envolvimento dos atores com o espetador sentado deste lado. Isso mudou, mas a magia do cinema tem de ser a mesma e a emoção que um filme como “O Artista” nos provoca tem de estar sempre presente porque como diz Jorge Mourinha por trás deste filme esconde-se uma carta de amor ao cinema.

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