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«Prometheus»

A Televisão
3 min leitura

Cine Opiniao2012 «Prometheus»

Depois de muita expectativa e especulação, a gestação, mais que longa, de «Prometheus» trouxe por fim, o fim dos mistérios e dúvidas. Sem nunca se assumir como uma prequela da magistral saga «Alien» que catapultou Sigourney Weaver no papel de ‘Ellen Ripley’, «Prometheus» alimenta-se de elementos familiares à colossal franquia. E é nesta falsa relação, que «Prometheus« se compromete, o filme não é nem a melhor das prequelas nem o melhor dos ‘thrillers’ que se assume com o seu argumento próprio.

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O regresso de Ridley Scott à ficção científica e à franquia procura separa-se dos filmes que o trazem aqui, ricos em suspense e terror e procura vender uma filosofia sobre o inicio da Terra  sem nunca querer despertar uma discussão profunda, pois não existe em «Prometheus» qualquer revelação catártica. Embora bem conseguido, o filme nunca atinge a profundeza que ambicionava.

Em «Prometheus», acompanhamos a ‘Dra. Elizabeth Shaw’ (Noomi Rapace) e o ‘Dr. Charlie Holloway’ (Logan Marshall-Green) numa expedição ao espaço para conhecer a origem da vida humana. Os dois arqueólogos acreditam que uma civilização alienígena, chamada por eles de «Engenheiros», criou a vida na Terra. Após conseguirem o financiamento de ‘Peter Weyland’ (Guy Pearce), da ‘Weyland Corp.’ de «Alien»,  partem na nave «Prometheus» em busca da origem da nossa existência e de vida extraterrestre.

Como antagonista desta história temos a executiva ‘Meredith Vickers’ (Charlize Theron) que procura resultados mais práticos na viagem que a empresa dela financia e que bem está Charlize neste papel que lhe assenta como uma luva.

A primeira parte de «Prometheus» é quase passada a papel químico de «Alien», com uma ou outra protuberância, onde as personagens se confundem com os de «Alien»: a cientista corajosa e curiosa, o namorado, o cyborg inconstante, o empresário ávido de poder, os cépticos e destemidos.

Scott aproveita-se de uma produção e pós produção que não existiam nos anos 80 e usufrui dos elementos ao seu dispor para construir um filme cheio de talento e apelativo visualmente. Os cenários fabulosos e o extraordinário design aliados a um elenco bem escalado, onde Fassbender confirma o enorme ator que é.

Sem constituir um milagre do cinema, «Prometheus», descurando apenas alguns pormenores,  tens os seus momentos e o seu mérito. Onde somos brindados ,apesar dos rasgos de megalomania, com cenas coerentes e que fazem da história uma grande e emocionante aventura.

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