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«Frankenweenie»

A Televisão
3 min leitura

Cine-Opinião Especial Animação Not

«Frankenweenie» traz o génio de Tim Burton  de volta. Não só porque a longa metragem marca o regresso do realizador à animação  bem como a técnica que tão bem domina, o stop motion. «Frankenweenie», inspirada na curta metragem de 1984, deixou todos os fãs certamente extasiados por verem agora a história de amizade entre um rapaz, ‘Victor’, e o seu cão, ‘Sparky’, tão grande que chega a ultrapassar as barreiras entre a vida e a morte agora no cinema. Inspirada na curta-metragem homónima, «Frankenweenie» traz a fantasia, a originalidade e a excentricidade características do realizador.

Na trama, ‘Victor’, é um rapaz fora do normal, quando comparado com o meninos da sua idade. Inteligente e interessado  por ciências aos contrario dos seus amigos. ‘Sparky’, o seu cão, é o mais próximo que ele possui de amigo e quando o bull terrier morre atropelado num acidente durante um jogo de basebol , o jovem faz uso dos seus conhecimentos de ciência e traz à vida o seu companheiro canino. ‘Victor’ quer manter o feito em segredo mas depressa a cidade inteira, apercebe-se que o regresso ao mundo dos vivos pode ter consequências monstruosas e a cidade  torna-se um caos, um clássico dos filmes de terror em que a curta se inspirou e aos quais não faltam homenagens ao longo do filme (Frankenstein,Homem-Invisível, Múmia).

A animação é pura inocência, saudosismo, purismo e uma pitada de apelo emocional, é que além do próprio Tim Burton em que o filme se inspira (o realizador que na infância era bem parecido com ‘Victor’, sem amigos, com um gosto pelo sombrio, sobrenatural e, claro, pelo cinema), todos já tivemos um episódio com um animal que causou inevitavelmente um sentimento de perda enorme.

O mais recente filme de Tim Burton oferece todos os ingredientes necessários à criação do ambiente ideal, onde além dos elementos transversais ao realizador, personagens assustadoras de pernas e braços compridos e os elementos góticos  a banda sonora a cargo do habitual colaborador Danny Elfman, cria a conjuntura que  elevam a animação a um nível muito perto da perfeição.

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