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“Easy A”

Diana Casanova
3 min leitura

O cinema não para e nós, como habitualmente, todas as semanas, analisamos um filme. Desta feita, vamos dar um parecer acerca do filme de 2011 Easy A (Ela é Fácil), em mais uma edição do Cine-Opinião. Vejamos a sua ficha técnica.

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Título Original: Easy A
Personagem: Olive Penderghast
Atores: Penn Badgley, Amanda Bynes, Cam Gigandet, Aly Michalka, Dan Byrd, Lisa Kudrow
País de Origem: EUA
Género: Comédia / Romance
Tempo de Duração: 92 minutos
Site Oficial: http://www.sonypictures.com/homevideo/easya/
Direção: Will Gluck

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=KNbPnqyvItk]

Easy A conta a história de uma jovem adolescente , Olive (Emma Stone), que por ter algumas dificuldades em relacionar-se com o sexo oposto, entende que uma forma de o atrair é tornando-se “fácil”, acabando por entrar numa espiral em que já correm rumores de que faz sexo por dinheiro. Na realidade ela continua virgem, mas já todos no liceu a vêm como uma mulher fácil. Inclusivamente o seu amigo gay que lhe pede para ser o protagonista de um desses rumores que a jovem espalha, no sentido de “contrariar” as suas preferências sexuais.

Como comédia que é, Easy A tem momentos muito divertidos e que para quem procura um filme sem grande complexidade é, de facto, uma boa aposta. Porém, para os apreciadores de enredos surpreendentes e complexos, sem dúvida que esta comédia não é para eles. Na realidade, eu diria que este é um filme banal e previsível, com apenas alguns rasgos de comédia interessantes.

O elenco conta, entre outros, com atores como Lisa Kudrow (Friends), Thomas Haden Church (Spider Man 3) e Patricia Clarkson (Six Feet Under), que acabam por nos permitir concluir que não é por falta de atores de qualidade que desempenhem os seus papéis que o filme é previsível e tem os tabus que tem, mas sim o facto da história ser do mais previsível possível.

Easy A ganhou alguma popularidade, na altura da sua exibição, por ser protagonizado por Emma Stone, mas do meu ponto de vista achei que o seu desempenho em Crazy, Stupid, Love (um filme substancialmente mais rico) foi melhor conseguido. Bem, também o enredo era outro e não tinha de fazer de miúda adolescente com ideias idiotas, passo a redundância.

Em suma, o típico filme de fim de semana à tarde na televisão portuguesa. Para aqueles que procuram apenas uma hora e meia de boa disposição e clichés, esta é uma aposta acertada. Para os outros, é melhor escolherem outro filme.

O Cine-Opinião volta para a semana. Até lá!

Redatora e cronista