Esta semana no Ainda sou do Tempo fazemos uma viagem até aos anos 90 e ao mítico concurso «Casa Cheia» que acompanhava os portugueses todos os domingos à noite.
Os três concorrentes tinham de responder a umas perguntas até completarem o quadro com números, depois no final ganhavam se conseguissem formar uma linha de respostas certas na horizontal, vertical ou diagonal. Existiam inclusive umas revistas à venda para se poder participar em casa, cujo objetivo era ir assinalando os números que os concorrentes acertavam e tentar preencher os boletins de acordo com o jogo. Um dos grandes trunfos foi a famosa revista «Telejogos» onde vinham os números que podiam traduzir-se em prémios e que permitia ainda concorrer ao programa.
O programa começou em 1990 e tinha como apresentador inicial Fernando Pereira que imprimiu ao programa um estilo mais cómico que em muito contribui para o sucesso, seguiu-se Carlos Ribeiro, um veterano da rádio que tinha um à vontade e estilo de apresentação que acabou por conquistar, chegou inclusive a apresentar especiais com convidados da estação como o Herman José, a Teresa Guilherme e o Carlos Cruz. Já quase no seu final veio a derradeira apresentadora Serenella Andrade, que era uma cara conhecida de outros concursos da estação mas que apanhou o programa numa altura em que este estava numa fase mais enfraquecida.
Todos os domingos era impreterível estar em frente à TV com as tais revistas para se poder ganhar dinheiro (chegou a existir um prémio de 170 mil contos) mas como tudo tem o seu tempo Casa Cheia teve o seu final em 1997.
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