A atriz Inês Faria, natural de Lisboa, desde pequena que entretinha a família com peças inventadas por si. Formada em Engenharia, decidiu, no entanto, enveredar pela representação, contando já no seu currículo a personagem Carolina, na série da SIC Radical A Vida Também é Isto, tendo sido, igualmente, uma das atrizes portuguesas selecionadas para o filme Streaming, do realizador João Paulo Simões.
Este ano, Inês realizou um sonho, ao marcar presença na 86ª edição dos Óscares «como uma das convidadas VIP, de uma festa privada, apenas para profissionais do meio». A jovem explicou ao A Televisão que não teve a «honra» de estar na mesma sala dos nomeados, «apesar de os ter visto entrar», mas assistiu à cerimónia com outros atores, realizadores e produtores. «É um evento muito glamoroso, com vestidos lindos. Relembra um pouco a magia do Old Hollywood».
A Televisão – Inês, o que me diz da sua «aventura» na 86ª edição dos Óscares?
Inês Faria – É uma experiência diferente assistir à cerimónia tão perto dos nomeados e com uma sala cheia de profissionais do meio; os comentários, a expectativa e a emoção quando ganha quem é merecedor é louvada com aplausos e frases de apoio. Sem dúvida uma experiência bastante diferente!
aTV – Quais os momentos que destaca da cerimónia deste ano?
IF – Penso que o evento este ano teve um ritmo muito bom. A Ellen [DeGeneres] fez um excelente trabalho ao apresentar os Óscares e aquela selfie (foto) de certeza será uma das mais famosas de sempre! Foi um momento muito divertido! Na festa onde estava, todos riram e comentaram alto e bom som o quão engraçado foi esse momento.
aTV – Concordou com os vencedores?
IF – Sim, este ano fiquei bastante satisfeita com os vencedores! Apesar de por vezes ser complicado decidir qual o melhor, dado a qualidade e o talento serem tão grandiosos, penso que os vencedores foram merecidos! Gostei também muito dos discursos, especialmente do da Lupita e do Jared Leto que, para além de ter sido um sincero discurso recheado de amor à mãe, ainda mostrou o seu apoio aos povos da Ucrânia e Venezuela, que passam por momentos tão difíceis atualmente.
aTV – Houve momentos de muita emoção?
IF – Sim, chegaram a haver olhos húmidos entre os convidados, mas devo destacar o discurso da Cate Blanchett que referiu a importância das mulheres, em geral, no mundo cinematográfico – ainda hoje tão ligado ao poder masculino -, falando diretamente para realizadores que ainda têm «ideia» de que os filmes com mulheres no papel central são nichos de experiências. «Não são», disse Blanchett, «O público quer vê-los, e de facto, eles (os filmes) são muito lucrativos».
Recorde ainda aqui a recente entrevista de Inês Faria ao A Televisão.
