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A Entrevista – Teresa Guilherme

A Televisão
25 min leitura

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Personagem incontornável da história da televisão portuguesa. Teresa Guilherme não se tem permitido a viver pouco. O filme da sua vida é uma sucessão de episódios vertiginosos de luzes, câmaras e muita ação.

Sem papas na língua e sem medo de responder a qualquer questão. É assim a apresentadora e produtora, que já sonha com uma Casa dos Segredos 5 em setembro. No entanto, Teresa Guilherme diz não ter necessidade de aparecer na televisão para se sentir feliz. «A vida não é um programa de televisão. A vida é a minha vida».

1 A Entrevista - Teresa Guilherme

Teresa, o que é que tem feito?

No primeiro mês, após o Desafio Final 2, estive a descansar. Um reality show é um tipo de programa com muita exposição, e muito cansativo a todos os níveis, porque obriga a uma grande entrega diária. E agora tenho estado a preparar não só um site, como um blog, e ainda uns programas para o cabo (que eu não sei se vão fazer ou não, porque isto da cabo está sempre a mudar). Eu já ando nisto há uma data de anos, mas eles parece que não vêem. E tenho estado a dar aulas. Sei lá, vou fazendo alguma coisas que vão aparecendo. Têm-me convidado sempre para escrever livros e eu vou dizendo sempre que não, eu acho que ainda não chegou a altura. E ando a preparar o regresso para setembro…

«E ainda uns programas para o cabo». Já nos pode revelar alguma coisa sobre isto?

Não, não é um programa, é apenas uma ideia. Há uma quantidade de projetos. É assim, eu não quero fazer qualquer coisa, eu quero fazer coisas que nunca fiz. Ok, os realities isso não posso estar a fugir, porque já apresentei os outros, não posso estar a dizer que não a isso, não é? Até porque não faria sentido. E as outras coisas que eu estou a preparar já falei que são para o cabo, mas até agora ainda não surtiram efeito. Um dia há-de ser, porque eu sou teimosa. Não quero ir apresentar um outro programa qualquer. E talvez, o que eu estou a preparar agora, é voltar a produzir, isso é o que eu estou a preparar. Mas tudo tem o seu tempo.

Fica muito aborrecida quando não tem um programa na televisão? Parar é morrer?

Não, não. Parar é morrer, mas não é um programa de televisão. A vida não é um programa de televisão. A vida é a minha vida. Estar ativa, estar com amigos, escrever coisas, participar em projetos, ajudar outras pessoas a fazerem os seus próprios projetos, dar aulas (eu adoro dar aulas), treinar, ter tempo para mim, ter tempo para estar com a família. A nossa vida somos nós, não tem nada a ver com o nosso trabalho. O meu trabalho é a televisão, mas eu não sou o meu trabalho. Eu sou eu. Eu não tenho nenhuma necessidade de estar a aparecer na televisão para me sentir feliz. É só o meu trabalho. Gosto e divirto-me lá, mas é só o meu trabalho.

A Casa 4 foi, muito provavelmente, uma das mais polémicas. Cá fora ainda continuam histórias de traições, ciúmes, conflitos, etc. Tem acompanhado toda esta novela?

Não. Eu sou como toda a gente, vejo as capas de revistas. Dou uma importância muito relativa ao que sai nas revistas sobre estas pessoas. Não estou a dizer no geral, mas sobre os concorrentes, porque uma parte é verdade, obviamente, mas também há muita especulação à volta deles. Eles são figuras polémicas no momento em que aparecem no reality show e o que eles têm para mostrar é de facto as suas vidas. Eles não cantam, não dançam, não têm uma carreira. A carreira deles como figuras públicas, que são durante um tempo, é de facto as suas vidas. Portanto, há que dar aqui um certo desconto. Mas esta não foi a edição que trouxe personagens que outras não trouxeram, não. A Fanny é da Casa dos Segredos 2! Se eles não desaparecem quando entra uma nova série, então é sinal que vão ficar durante muito tempo.

Assim que o programa chegou ao fim, o Diogo terminou com a Sofia; o Luís e a Joana não queriam nada, mas agora já namoram; a Débora e o Tierry estão separados. Estas reviravoltas não lhe causam confusão?

Nenhuma confusão. Não é a vida, isso? A Débora, pelo aquilo que sei, nesta altura deve estar com 19 anos. Portanto, não me parece nada de extraordinário que uma miúda de 19 anos mude de namorado [risos]. Nem me parece extraordinário que haja uma confusão dentro da casa e depois quando chegamos cá fora as coisas se organizem. Seria mais estranho a gente pensar que duas pessoas se podem encontrar dentro de uma casa sem se conhecerem, e apaixonarem-se e depois casarem-se. Mas isso é uma história tão antiga… Desde os primeiros Big Brother que isso acontece. As pessoas têm que se encontrar em algum sítio, e se têm que se aproximar, aproximam-se mesmo. Não me faz confusão nenhuma depois quando chegam lá fora e a vida siga o seu rumo normal. As pessoas estão muito apaixonadas num dia, e no outro não estão. Não tem nada a ver com a casa, tem a ver com as idades deles.

Faz sentido uma Casa dos Segredos 5? Depois de tantas edições, acha que o público ainda vai manter o interesse?

Vai, obviamente que vai. Em espanha, agora em setembro, vai estrear o Big Brother 15. No Brasil estreou agora também o 14 (todos os anos têm uma edição). Portanto, aqui é assim porque parou, porque na verdade ela vai… A Casa dos Segredos não é mais do que a continuação do Big Brother. Chama-se Casa dos Segredos porque em França é uma edição francesa. Não é mais nada, aquilo é Big Brother na mesma. Não há aqui nenhuma confusão. E depois, a diferença do Big Brother para a Casa dos Segredos é que eles têm segredos e há a Voz.

Prevê muitas mudanças e remodelações na quinta edição?

Tem sempre mudanças. É que as pessoas quando dizem «é mais uma», nem sequer se lembram que a última já não teve as mesmas regras. A base são os segredos dos concorrentes, assim como a Voz, e depois há coisas que se podem inventar e moldar. E também depende muito dos grupos. Depende muito do que acontece com os grupos lá dentro. Por exemplo, no Big Brother VIP houve a casa dos ricos e dos pobres. Se a Casa dos Segredos voltar, trará concerteza algumas mudanças. A de Espanha é completamente diferente, assim como a da Austrália. Este ano há a do Brasil, completamente diferente, estreou há um mês. Todas têm um twist, todas têm uma mudança para surpreender o público e para surpreender também os concorrentes. Não deixa de ter os confessionários, não deixa de ter as nomeações, as expulsões… Tem uma base obviamente igual. E depois é ver como é que os concorrentes se movimentam no meio dessas dificuldades.

Entretanto, nos bastidores da TVI fala-se com frequência de um especial Casa dos Segredos, apenas com concorrentes da quarta edição, para estrear no início do verão. Confirma?

Não sei de nada. Não ouvi falar disso, sequer. Não faria sentido, acho eu. Misturá-los de várias casas faz sempre sentido. E voltar aos da Casa 4, como eles já estiveram, ou com os da Casa 3, como no Desafio Final, não faz sentido.

Portanto, só pretende regressar à televisão em setembro?

Não é o que eu pretendo, é o que está em cima da mesa. O que eu pretendo são outras coisas. Eu acho que devia haver um Big Brother VIP, mas de pouco tempo, como fazem em Inglaterra. Isso faz com que se possa ter uma outra envolvência, uma coisa mais rápida. Em Inglaterra dura oito dias, mas há outros sítios em que dura um mês, outros só dura 15 dias. E é uma coisa mais rápida, mais diferente do que a versão com os anónimos, porque se fica muito tempo fechado naquela casa. Ah, e não se vê a casa de banho, não se vê o duche, portanto, há uma privacidade para os VIPs, o que faz com que as idades sejam mais alargadas. Isso é diferente, isso é que eu gostava que acontecesse, antes da Casa dos Segredos. Devia haver um Big Brother curtinho (um mês, três semanas), com um prémio para uma instituição. E com alguma privacidade, entre aspas, que é o que faz mais com que as pessoas não queiram entrar. É assim, uma coisa é dar um mergulho numa piscina, outra coisa…

Outra coisa é outra coisa. Bem, Pedro Miguel Ramos publicou uma foto no mural da Teresa. Dizia o seguinte «A preparar o regresso aos bons tempos». Que regresso é este?

É porque a gente já não se encontrava há algum tempo. Encontrámo-nos na estreia da peça da Fernanda Serrano, a mulher do Pedro. Nós encontrávamo-nos regularmente, mas depois houve aqui um espaço de três meses que a gente não se viu. Falávamos, mas não nos encontrávamos. E ali fomos almoçar, como vamos almoçar muitas vezes. E ele disse «A preparar o regresso aos bons tempos». Foi uma brincadeira dele, aos bons tempos em que a gente nos encontrávamos todas as semanas. Era isso, não tinha nada a ver com trabalho, com pena, porque eu gostava de voltar a trabalhar com o Pedro.

Muitas pessoas colocaram logo a ideia de um novo Big Brother

Isso é o desejo, isso é o desejo. Mas não tem nada a ver.

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O Big Brother VIP, em 2013, correspondeu às expectativas?

Sim, eu acho que conseguimos fazer o impensável. Travámos o Splash!, e os Globos de Ouro não tiveram audiência nenhuma. Portanto, aquilo ali era um tampão para as estreias e para a possível subida do prime time da concorrência, e isso aconteceu. E as audiências foram excelentes. Correu bem, sem ser com pessoas demasiado polémicas, eu acho que foi ali um meio termo. E correu bem, dentro dos possíveis. Mas eu prefiro os anónimos, eu digo sempre isto.

Falou agora em Splash! e lembrei-me da sua «inimiga». Não lhe aborrece que o nome Júlia Pinheiro seja quase sempre invocado para as suas entrevistas?

É assim, a mim não me aborrece. Mas a verdade é que a gente tem que encarar. A Júlia persegue-me, isso é uma realidade. Ela vai fazer um programa como o Escova de Dentes… Onde ela está, eu não posso estar… E isto é há n anos! Portanto, há ali uma colagem por parte dela. Por exemplo, no programa dos casais [O Poder do Amor] vai estar a Cátia e não sei o quê, e a Cátia foi primeiro ao programa onde ela estava (bem, eu não sequer vi, contaram-me!) e perguntaram-lhe da Austrália. E estou a falar do que aconteceu no sábado, porque se eu falasse do que aconteceu há dez anos, iriam perceber que a situação é igual.

A imprensa alimenta muito uma guerra entre a Teresa e a Júlia. Existe ou não um conflito entre apresentadoras?

Não é entre apresentadoras, é entre pessoas. Não há um conflito. Ela é-me completamente indiferente. Ela durante um tempo fez o seu papel que é: não reagia a nada, não dizia nada. Nos últimos anos tem reagido e tem-se mostrado, de facto, uma fã incondicional minha, porque ela tenta ir sempre atrás de tudo. E tentou, a todo o custo, nunca se confrontar comigo na televisão. Teve pouca sorte o ano passado porque foi apresentar o Splash!, pois não sabia que eu ia apresentar o Big Brother e perdeu. Perderam violentamente, portanto, nunca é muito agradável. Mas ela foge dos programas de setembro, não é? Agora já fugiu outra vez. Mas é com ela, é lá com ela…

Disse numa entrevista que a Júlia é muito «politicamente correta» e que «só diz o que lhe interessa». Ainda tem esse pensamento?

Era, já não é. Eu não tenho pensamentos, eu só vejo factos. É o que me chega. As pessoas dizem-me «Ai isso tem a ver com a Júlia, isso de a terem “desconvidado”». Eu não vou dizer isso, não sei. Não vou dizer que foi ela, de maneira nenhuma. Não faço a menor ideia. O que eu aponto é as realidades, já as especulações não tenho opinião sobre isso. Agora, coisas que são reais, eu tenho opinião, obviamente.

Nos últimos tempos, a SIC tem-se aproximado da TVI. Será que brevemente a TVI vai deixar de ser líder?

Estamos a falar do prime time, certo? É que nunca a SIC teve um ano tão mau como este. Deixar de ser líder, só mesmo no prime time. Isso pode acontecer, mas não quer dizer que vá acontecer. Há ali uma concorrência, de facto, mas o dia inteiro… não. A SIC está com 19 pontos e a TVI está com 24. Nunca houve uma distância tão grande, nunca a TVI esteve tão bem. A SIC é que vende muito bem o seu peixinho e ganham um dia, é como se ganhassem todos os dias; ganham à noite, é como se ganhassem o dia inteiro. Mas não, vamos lá ver as audiências como deve de ser. As audiências são claras. Este ano tem sido um ano muito bom para a TVI (no global), não no prime time propriamente, mas eu acho que até é bom haver essa concorrência.

O que acha da nova aposta de Carnaxide, O Poder do Amor? Tem capacidades para vencer o Rising Star?

Vai depender muito do que se fizer no Rising Star. O público de televisão (do mundo, não só em Portugal) quer sempre novidades, não quer programas que sejam previsíveis. E estes programas de música, que têm candidatos e tal, ou as pessoas se apaixonam por um candidato e torcem muito por ele, ou então as coisas tornam-se muito previsíveis. Se as pessoas não têm interesse na disputa, entre os concorrentes, ou se não têm aquele favorito de pedra e cal, acaba por se tornar um bocadinho previsível. Mas pode-se fazer sempre alterações. Vai depender de muita coisa. O outro [Poder do Amor] é uma novidade. Mas a estreia é a estreia… A gente viu o que aconteceu ao outro programa de sábado [Sabadabadão]. Começou wowowow e depois caiu. Caiu de cabeça. O público é que escolhe. Enquanto não começa um programa, não se sabe se ele vai ter sucesso ou não. Portanto, se no próximo domingo as pessoas tiverem curiosidade em ver os casais, eu acho que vão ter curiosidade de ir ver. Mas não quer dizer que fiquem no programa até ao fim, nem quer dizer que para a semana lá estejam.

Bárbara Guimarães foi uma boa escolha para apresentar este formato?

A Bárbara é maravilhosa, traz sempre uma grande humanidade às coisas. Ela é naturalmente interessada, e é querida com as pessoas, é muito afetiva. As pessoas muito bonitas como a Bárbara normalmente são um bocado distantes, e a Bárbara nunca foi. A Bárbara é uma pessoa muito carinhosa, é uma menina. É uma menina carinhosa, e isso vai fazer com que ela tenha interesse de facto por aquelas pessoas e tenho a certeza que vai dar o melhor. Nunca vi a Bárbara a fazer mal, nada. Portanto, acho que é uma boa escolha, sim. Uma musa tão bonita como ela ajuda sempre um programa. Pode não ser o suficiente, porque um apresentador não é o suficiente para fazer um programa funcionar. Tem que ter os ingredientes todos, mas ajuda.

Então e o que é que se passou realmente com a situação do convite e «desconvite» dos Globos de Ouro?

Foi o que eu disse, eu não percebo porque é que as pessoas não acreditam nisso. Eles [SIC e CARAS] convidaram-me porque eu faço parte de uma base de dados das pessoas que já foram nomeadas ao longo destes anos todos. Já fui nomeada muitas vezes (como produtora, como apresentadora). Para já, eu não vou a festas. Este ano abri uma exceção: sem apresentar, fui à Gala da TV 7 Dias: estava nomeada, porque é aquela… sou simpática, acabei por ir, ok. E depois, os meus amigos disseram: «Então, mas afinal vais a uma gala e não vais a outra porquê?». E eu: «Por acaso, realmente, a CARAS é uma revista simpática. Eu vou, sim». Telefonei para lá, confirmei, acertámos tudo o que havia para acertar (a nível de lugares, essas coisas todas). Isto a nível da CARAS, a nível da organização da CARAS. E meti os vestidos no meu Facebook. E depois telefonaram-me a dizer que a administração não queria que eu fosse e que retiravam o convite. Pronto, foi isso que aconteceu. Só que eu já tinha posto os vestidos, tive que dar uma satisfação. Fiz uma graçola. E pronto, gerou-se uma grande confusão. É bem feita para eles!

A foto que publicou no domingo, a Teresa de pijama, foi uma indireta para a SIC?

Aquilo é um pequeno toque, volta a ser uma graçola. Bem, eu tenho muito a ideia de que no Facebook as pessoas fazem like mas vão-se logo embora. Gosto particularmente que as pessoas comentem e participem. Mesmo ontem pus uma fotografia banal com caracóis, e mesmo assim teve milhares de likes, obviamente, mas muitos, muitos comentários. E isso é uma coisa boa. Prefiro ter mais comentários do que likes, que é uma coisa interessante. Portanto, fiquei muito satisfeita de ver que as pessoas tinham descodificado a pequena mensagem dos macaquinhos que eu tinha no meu pijama, e que perceberam «eu estou aqui em vez de estar na festa». Portanto, foi uma indireta, mas que as pessoas perceberam realmente muito bem. Para mim, é muito agradável, saber que as pessoas estão tão atentas. E as pessoas foram muito simpáticas comigo.

Gostava de voltar ao mundo das novelas?

Gostava, até que gostava. Mas tinha que ser uma novela que eu me identificasse muito, porque onde eu estive foram muito marcantes, no sentido da minha vida, foram muito boas. Não quero estragar essa recordação. Prefiro voltar ao teatro, que isso também é uma hipótese que está em cima da mesa. Para mim, neste momento, o projeto mais divertido é o site e o blog e um canal na Web, porque isso é uma coisa que eu nunca fiz. Isso é um projeto emocionante para mim. Eu sei que as pessoas dizem «Ai, mas está na generalista e para que é que quer uma coisa tão pequena?». Não é uma coisa assim tão pequena, é outra maneira de comunicar.

Aos 58 anos sente-se bem consigo? Gosta do que vê ao espelho?

Envelhecer não é uma coisa assim muito simpática para ninguém. Mas, o que eu tento é manter-me o mais saudável possível. Bibi Ferreira, uma grande diva, uma cantora e atriz brasileira, dizia que nós temos a idade da nossa saúde. E eu achei aquilo maravilhoso, porque ela, com tanta idade, fazia um espectáculo enorme, com uma grande orquestra… E depois nas entrevistas assisti a ela a dizer uma coisa assim, que eu acho que é muito verdade. As pessoas têm a idade da sua saúde. E não estou só a dizer as mais velhas, as mais novas também. Porque se uma pessoa não tem saúde, é uma contingência muito grave. Eu tenho que estar muito satisfeita de cá estar, há muitas pessoas que não chegaram sequer a ter esta idade. Portanto, sinto-me bem de cá estar. Se preferia ter a mesma cara que tinha aos 50 anos? Preferia. Mas também não queria ir mais para trás, não é preciso.

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