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A Entrevista – Mikaela Lupu

A Televisão
6 min leitura

Destaque Mikaelalupu A Entrevista - Mikaela Lupu

Mundo ao Contrário, uma novela assinada por João Matos, estreou no dia 14 de abril na TVI e teve o seu último capítulo no passado dia 8 de outubro. Em entrevista ao A Televisão, Mikaela Lupu, que nesta história deu vida a Cila, comenta agora o final antecipado da trama. «Foi-nos dito que o projeto teria de acabar mais cedo para “acertar as novelas”. Tenho a perfeita noção que não teve nada a ver com a nossa prestação». No entanto, a atriz acredita que «quanto mais cedo as novelas passam, mais audiências têm». Conheça então o resultado desta conversa com Mikaela Lupu…

Dividerblack A Entrevista - Mikaela Lupu

– Boa tarde, Mikaela. Iniciou a sua carreira como atriz nos Morangos como Açúcar. Como era a sua vida antes desta série e como é agora?

– Era como uma adolescente normal, a estudar Ciências para seguir Saúde e já com muito gosto pela representação. Neste momento mudei de curso, estou a tirar Teatro e vou aprendendo na escola e no trabalho também.

– Para um anónimo, qual a sensação de receber o «sim» para entrar numa novela?

– A sensação é estranha, porque até aquele momento nunca acreditamos que teríamos alguma hipótese de entrar, por serem muitos candidatos. Pelo menos comigo foi assim. E faz-nos perceber que se calhar temos qualquer coisa que nos fez ficar.

– Como se preparou para dar vida a Cila, a sua personagem na novela Mundo ao Contrário?

– Pesquisei um pouco sobre o que é uma Emo, o porquê de se vestirem assim, a maneira como pensam, etc. Depois foi um processo de exploração… A personagem tem a minha idade, por isso não exigiu um grande estudo.

РQue balan̤o faz deste projeto?

– Foi um projeto excelente no qual tive a sorte de participar. Trabalhei com excelentes atores e profissionais, aprendi imenso e cresci com a minha personagem.

– O que tem a dizer sobre o final antecipado da trama? O que acha que contribuiu para tal?

– Foi-nos dito que o projeto teria de acabar mais cedo para «acertar as novelas». Tenho a perfeita noção que não teve nada a ver com a nossa prestação.

– Se a novela fosse transmitida mais cedo, acha que teria mais audiência?

РNaturalmente, no geral, quanto mais cedo as novelas passam, mais audi̻ncias t̻m. E assim foi com a nossa: quanto mais cedo dava, mais p̼blico tinha.

РAgora vai fazer uma participa̤̣o especial na nova s̩rie de ̩poca da RTP1, Os Filhos do Rock. O que nos pode adiantar acerca deste desafio?

– Apenas posso adiantar que a minha personagem tem características em comum com a Cila de Mundo ao Contrário.

РAl̩m desta s̩rie no canal um, tem outros projetos em vista?

– Sim, recebi o convite para juntamente com mais três atrizes integrarmos o elenco de uma curta/documentário em que os textos serão depoimentos verídicos, sobre um problema que tem vindo cada vez mais a preocupar as sociedades.

– Quando não está a gravar, o que é que faz?

РDesde que entrei para a Escola Profissional de Tetro de Cascais, conciliei-a sempre com os projetos que tenho vindo a fazer. E quando ṇo estou a gravar, estou na EPTC. O curso ̩ a tempo inteiro, portanto, nos fins-de-semana que ṣo os meus tempos livres, costumo aproveitar para treinar, ler, ir ao cinema, etc.

– Aos 18 anos consegue ter a certeza que quer representar para o resto da vida?

– Sim, disso tenho a certeza. Procurarei sempre outras alternativas, quem sabe até tirar o curso na área da saúde – que queria na altura que comecei -, mas claro que tenho sempre a representação em primeiro plano.

– É um facto: vida de ator nem sempre é fácil. Como lida com a possibilidade de não ter trabalho no mês que vem?

– Lido bem. É uma questão de gerir da melhor forma os projetos.

– Como se descreve enquanto pessoa?

– Sou bastante determinada, lutadora e humilde.

– Que sonhos tem por realizar?

– Fazer uma viagem de vários meses um pouco por todo o lado e fazer voluntariado também fora do país.

– Para terminar: como avalia o atual panorama televisivo?

– Acho que estamos a evoluir, a mudar para melhor, a apostar em programas e conteúdos diferentes. Era daquelas pessoas que passava semanas sem acompanhar nada, apenas o jornal da noite. Hoje, consoante o tempo livre que tenho, já acompanho mais coisas.

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