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A Entrevista – Maria de Sousa

A Televisão
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Destaque A Entrevista - Maria De Sousa

Entrevistámos a «princesa do campo» de Belmonte. Aos 23 anos, Maria de Sousa recorda a sua estreia no mundo da televisão, em Morangos com Açúcar, faz projeções para o futuro e conta como estão a correr as gravações da novela da TVI.

A atriz ambiciona um «final bom, recompensador» para a sua personagem, Luísa Ferreira. «Idealizo que ela amadureça e que, no final, a menina se torne na mulher. Irão existir reviravoltas, que trarão a aprendizagem e amadurecimento que vos falo».

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РA s̩rie juvenil Morangos com A̤̼car foi o seu primeiro projeto em televiṣo. O que me diz desta experi̻ncia?

– A experiência de ingressar na série televisiva Morangos com Açúcar VIII correu muito bem. Até então só tinha feito teatro amador na minha zona de residência, não tendo qualquer outra formação nesta área. Este projeto foi portanto um «curso», uma «escola» para mim. Aprendi, cresci e amadureci como pessoa e profissional.

РA personagem que interpretou, Andreia Cort̻s, era uma verdadeira rebelde. Chegou a ser abordada na rua de forma negativa?

– Nunca fui abordada na rua de forma negativa. As pessoas diziam sempre «A sua personagem é muito mázinha, muito irritante», mas depois acrescentavam que não era motivo de preocupação porque achavam que era sinónimo de bom trabalho.

– Após os Morangos, esteve ausente da televisão durante três anos e regressou agora na novela da noite da TVI, Belmonte. O que fez durante este tempo?

– Neste período avancei com a minha licenciatura em Enfermagem na Universidade de Coimbra. Antes de participar na série juvenil, já estava a estudar no Ensino Superior e não quis perder esta oportunidade de formação, apesar de ter feito uma paragem para a realização da telenovela.

РṆo temeu cair no esquecimento?

– Fazem-me muitas vezes essa pergunta e é sempre muito difícil para mim responder porque a considero um pouco ingrata. Para mim, que me considero um «projeto de atriz», foi uma dádiva muito grande ter tido a oportunidade de ingressar na série juvenil MCA. Eu sabia que este projeto me traria mediatismo, porque os trabalhos televisivos importam isso mesmo: ser conhecido. No entanto, sempre tentei manter-me fiel a mim mesma, e pensar que, acontecesse o que acontecesse, iria sempre dar o meu melhor e trabalhar muito, para que, se não tivesse mais nenhuma oportunidade, que ao menos não se esquecessem de mim.

– Mas não teve momentos «baixos»?

– É claro que também houve momentos «baixos». No entanto, eu acredito que tudo o que tem que ser para nós, será. Não importa o tempo. Temos uma vida inteira pela nossa frente. É importante acreditar, ter sempre fé e esperança e, sobretudo, mantermo-nos fiéis a nós próprios.

РAt̩ agora, que balan̤o faz de Belmonte?

Belmonte foi outra dádiva na minha vida. É um pouco suspeito da minha parte dizer isto, mas, para mim, é a melhor telenovela portuguesa que já existiu. Após quase cinco meses de gravações, faço um balanço muito positivo, porque – para além de adorar o argumento -, tenho a oportunidade de trabalhar com um elenco fantástico, atores que sempre idolatrei, assim como com uma excelente equipa.

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– Como descreve a sua personagem, Luísa Ferreira?

– A minha Luísa Ferreira é a minha «princesa do campo». É um privilégio para mim poder dar vida a esta personagem. A Luísa é uma menina com garra, humilde, trabalhadora, bondosa, apaixonada, crente, fiel aos seus princípios, sonhadora, carinhosa e ama muito a sua família. É um ânimo muito grande para mim interpretá-la. Tenho dado muito de mim, Maria, mas recebo em igual parte.

– O processo de decoração dos textos é fácil?

– É sempre muito fácil para mim decorar os textos porque eu delicio-me a lê-los. Estou sempre ansiosa em ler os episódios mal os recebo e fico logo a imaginar como irei fazer aquelas cenas.

– Que final idealiza para a Luísa? Ainda vamos ser surpreendidos com alguma reviravolta?

– Um final bom, recompensador, por ter sido uma boa menina que lutou sempre pelos seus sonhos e que, apesar das circunstâncias menos boas, nunca desistiu, mantendo sempre o seu carácter. Idealizo que ela amadureça e que, no final, a menina se torne na mulher. Irão existir reviravoltas, que trarão a aprendizagem e amadurecimento que vos falo. Fazem parte do crescimento da personagem.

– Bruna Quintas (Rosário) é bastante má para si. Na realidade isso é totalmente diferente, não é?

– Totalmente diferente. A rival Rosário é, na realidade, a amiga Bruna.

– Na trama, faz par romântico com Lourenço Ortigão, que dá vida a Lucas. Como é contracenar com este ator?

– É muito bom contracenar com o Lourenço Ortigão porque é um bom profissional e amigo. No início foi difícil encontrar química com a personagem Lucas, tal como foi difícil encontrar com outras personagens. No princípio sentimo-nos inseguros, ainda andamos um pouco «à procura». E quando a personagem «não cair em nós», a nossa insegurança vai-se sempre transparecer nas outras personagens.

– Relativamente a audiências, as novelas Sol de Inverno e Belmonte andam sempre muito perto uma da outra. Acha que este cenário vai continuar assim?

– Penso que sim, ambas as novelas são muito boas. Mas eu vejo uma vantagem neste cenário, que é a de aumentar o sentimento de elevar a fasquia, fazer-nos trabalhar mais e melhor.

– Depois de Belmonte, pretende continuar a fazer carreira na TVI?

– Pretendo continuar a fazer carreira sim. A TVI vai ser sempre a minha casa porque foi ela que me fez nascer, que me acolheu e me está a fazer crescer.

– Futuramente, que personagem gostava de interpretar?

– Gostaria de interpretar um Carlos Belmonte, protagonizado pelo grande Marco de Almeida.

– Então e acompanha os grandes formatos de entretenimento da televisão portuguesa, como Chefs’ Academy, Factor X ou Casa dos Segredos?

– Acompanho o Chef’s Academy porque adoro cozinhar e é bom estarmos sempre a aprender truques e coisas novas. Não vejo os outros programas acima referidos.

– Para terminar: aos 23 anos, consegue ter a certeza que quer representar para o resto da vida?

– Aos 23 anos só consigo ter a certeza de que quero ter a minha família, saúde e ser feliz.

– Maria, obrigado pela entrevista e… boas festas!

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Muitos beijinhos da Maria!

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