Em dia de MTV Europe Music Awards 2013, apresentamos-lhe uma entrevista com o vencedor da categoria «Best Portuguese Act». Este ano, o público atribuiu a vitória a Filipe Pinto, que estava nomeado ao lado de artistas como Richie Campbell, Mónica Ferraz ou The Gift. Apesar de não ter conquistado votos suficientes para a corrida de «Melhor Artista Global», o cantor não se apresenta derrotado. «Considero que outras oportunidades virão e que devemos sentir orgulho na música que fazemos no nosso país», afirmou ao A Televisão. Acompanhe a cerimónia em direto aqui: http://bit.ly/ur2H7D
– Foi eleito «Best Portuguese Act», o prémio anualmente atribuído pela MTV Portugal. Qual a sensação?
– Emocionalmente foi maravilhoso, uma enorme recompensa por todo o trabalho que desenvolvi em 2012.
– Como é estar nomeado com nomes tão sonantes como The Gift, Mónica Ferraz ou Richie Campbell?
– Sinto um privilégio por estar perante outros nomes com os quais me identifico musicalmente.
– No entanto, não conseguiu chegar à categoria «Melhor Artista Global». Ficou desiludido?
– Não, considero que outras oportunidades virão e que devemos sentir orgulho na música que fazemos no nosso país.
– Em 2012 lançou o seu primeiro álbum, intitulado «Cerne». Como é que correu em termos de promoção, concertos…?
– Foi um ano muito positivo, a crítica e recetividade ao disco foram recompensas que me dão ânimo e vontade em continuar. A promoção e os concertos permitiram expandir o meu trabalho a um grande número de pessoas e só tenho que agradecer aos meios de comunicação e entidades contratantes.
– E mais recentemente lançou um livro infantil sobre o Ambiente…
– Trata-se de um livro infantil, um jogo digital, um CD e um DVD onde a temática central é o Ambiente. Intitula-se como «O Planeta Limpo do Filipe Pinto» e acredito que vai estar presente nos olhares de muitas crianças e pais!
– O Filipe é uma pessoa muito ligada ao Ambiente, à Natureza. É aqui que encontra inspiração para as suas músicas?
– É um mundo fascinante, o qual ajuda na composição e na inspiração de novos temas. Encontro inspiração sobretudo no dia a dia e na busca constante de emoções…
– Para si, o que significa a fama?
– Um elemento complementar ao trabalho musical de um artista que pretenda expandir o seu trabalho. Acredito que tanto a fama como o trabalho musical não progridem isoladamente.
– Sente que o seu talento é reconhecido aqui em Portugal?
– Sem dúvida, a eleição do MTV «Best Portuguese Act» é um ótimo exemplo.
– Que avaliação faz do atual panorama musical no nosso país?
– Apesar das dificuldades vividas no país, as pessoas apreciam música e cada vez mais se ligam a ela.
– Que balanço faz da sua experiência na terceira edição do Ídolos? Conte-nos também momentos marcantes pelos quais já passou depois do programa.
– Foi determinante para mudar o rumo da minha vida. Um bom momento e episódio que partilho foi quando em Londres vi muitos portugueses, no metro ou nas ruas a dirigirem-se e a felicitar a vitória com entusiasmo que me faziam aquecer nas terras frias de Londres.
– Qual a sua opinião sobre o novo concurso de música, Factor X, em exibição agora na SIC?
– Um programa que potencia e amplia a oportunidade às pessoas de se candidatarem, não limitando pela idade. Tem tudo para dar certo, há muitas pérolas escondidas no nosso país.
