fbpx

A Entrevista – «¿Dónde Está Elisa?» – Greeicy Rendón

Diana Casanova
7 min leitura

Greeicy Rendón é uma atriz colombiana que se estreou no Factor X e, desde então, ingressou pelo mundo da representação. Entre os papéis que lhe deram mais notoriedade estão a série juvenil Chica Vampiro e a participação em ¿Dónde Está Elisa?, adaptação colombiana do original chileno que é agora também adaptado no nosso país. Naquela série, a atriz dava vida a Marcela, a melhor amiga de Elisa (Laura Perico).

Foi sobre estes três marcos na sua carreira que o A Televisão esteve à conversa com Greeicy Rendón, sendo que esta deixou ainda conselhos para quem quer ser bem sucedido no mundo da representação e… para a atriz que vai desempenhar o seu papel na versão portuguesa.

Leia A Entrevista em seguida.


Em 2007 estreaste-te no Factor X. Encaraste o formato como uma escola ou como uma competição?

Como uma escola, como um trampolim, ou seja, graças ao Factor X pude chegar à televisão, então vejo-o mais como uma oportunidade, um trampolim.

E qual foi o maior elogio que recebeste dos jurados do Factor X?

Os jurados diziam-me sempre que viam em mim muito futuro e que ia começar na televisão. E assim foi, pelo que agradeço todas as palavras amáveis que tiveram para mim.

Que conselhos darias às pessoas que gostariam de singrar no mundo da representação e da televisão?

Bem, recomendo-lhes que tenham sempre os pés na terra. Que aproveitem, que lutem, que estudem muito. Creio que estudar é o mais importante. Para mim cada personagem, cada projeto é como uma escola. Com cada projeto e cada personagem aprendes, és melhor, então creio que na vida sempre aprendemos, ou seja, em cada personagem aprendes coisas novas. Assim tudo o que fiz, gostei, aprendi e continua a ser assim, apesar de que já estou há oito anos a representar. Continuo a aprender muitas coisas com cada personagem.

¿Dónde Está Elisa? vai ser adaptado em Portugal. O que recordas desse projeto?

Bem, eu tinha uma personagem secundária, eu era a melhor amiga da Elisa. O projeto foi gravado já há muito tempo – uns sete anos – na Colômbia. Teve uma audiência muito boa, teve bastante sucesso e não sabia que se ia adaptar também cá em Portugal, mas que bom! Creio que vai ter sucesso, por causa da história que é fantástica.

Que conselho darias à atriz portuguesa que vai desempenhar a tua personagem de melhor amiga da Elisa?

Que aproveite. Creio que o mais importante na representação é desfrutar de cada personagem, sentir como essa personagem. Que se divirta com esta fantástica personagem, de melhor amiga da protagonista.

Sentiste necessidade de ver o original chileno?

Não. Disseram-nos na Colômbia para não vermos o original enquanto gravávamos o ¿Dónde Está Elisa?, para não copiarmos, para não tratarmos da mesma forma. Na verdade senti curiosidade para ver, mas não o fiz, não a vi. Suponho que as duas versões foram muito similares.

Em 2013 protagonizaste Chica Vampiro, uma série juvenil. Como te preparaste para esse papel?

Bem, desde que me falaram do personagem me senti muito identificada porque sou um pouco como a Daisy – muito alegre. Gosto de me rir. Queria muito fazer esta personagem porque, como a Daisy, eu também gosto de cantar e de dançar. Sempre me identifiquei e foi dos personagens mais lindos que mais me identifiquei na vida. E foi muito divertido, na verdade. Desfrutei desde o princípio até ao fim do projeto.

Só guardas boas recordações, então…

Sim, boas recordações e muita, muita diversão.

Qual foi o teu maior desafio na construção dessa personagem?

O facto de ser um vampiro foi o mais difícil, mas o mais divertido foi ser uma comédia. Tínhamos de fazer tudo de forma engraçada, então foi complicado mas muito divertido.

Esperavas este sucesso a nível mundial?

Foi uma surpresa para todos e além disso, terminámos de gravar Chica Vampiro já há quase quatro anos e depois de quatro anos continuam a passar coisas a nível mundial, o que me agrada. Além disso é um dos projetos mais lindos que já fiz.

Dás importância às audiências?

Sim, claro. As audiências dizem se um projeto é bom ou mau. E Chica Vampiro teve muita audiência e, portanto, os atores trabalham para o público, a audiência, então, define se um projeto é tão bom ou tão mau. Às vezes estás em projetos com melhor audiência, outros com menos audiência, então não me sinto desmotivada se não tiverem tanta audiência.

Em ¿Dónde Está Elisa? tinhas uma personagem secundária mas passaste para protagonista em Chica Vampiro. Sentes que evoluíste em termos pessoais e profissionais com este projeto?

Sim, claro. Fiz muitas coisas, desde logo conhecer muitos países, viajar pela Europa, receber o carinho das pessoas que se apaixonam pela personagem. Creio que isso é o mais bonito que a Chica Vampiro me trouxe – conhecer e receber o amor de muitas pessoas.

Sentes que a responsabilidade aumenta quando assumes um papel de protagonista?

Claro e, sobretudo, por ser uma série como Chica Vampiro, porque os miúdos têm sempre um ídolo e para muitos miúdos a Daisy de Chica Vampiro é como um ídolo. Então sim, é uma responsabilidade, porque te têm como um exemplo, tens de cuidar da reputação para que uma criança tenha sempre um bom guia.

Aqui trabalhaste para um público mais adulto e em Chica Vampiro trabalhas para um público mais jovem. Sentiste uma grande diferença?

Sim, claro. Sobretudo na história, esta é uma história fresca e mais apropriada para as crianças e ¿Dónde Está Elisa? é uma história mais dramática, para um público muito mais velho. Mas para mim, gosto mais de trabalhar para crianças.


 

Redatora e cronista