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A Entrevista – Catarina Furtado

A Televisão
8 min leitura

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Catarina Furtado: uma mulher que é muito mais do que um rótulo. É apresentadora, atriz, embaixadora, mãe, contadora de histórias… Canta, dança, encanta e também espanta. Enfim, há muito que deixou de ser apenas «a namoradinha» de Portugal.

Em vésperas de voltar ao pequeno ecrã com o programa The Voice Portugal, Catarina revela-se confiante e diz que a RTP está a dar sinais muito positivos de recuperação. «Temos de ir à luta e fazer com que as pessoas saibam que existe na nossa grelha este fantástico produto ao domingo à noite». Leia a entrevista ao A Televisão.

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– Gostou de apresentar o concurso de culinária Chefs’ Academy?

– Acho que é um verdadeiro orgulho termos criado um formato original (RTP, Shine e Continente) que está a ser requisitado em diferentes partes do mundo. Apesar da culinária não ser uma paixão, a verdade é que gostei de o apresentar, de poder dar «colinho» aos concorrentes e de ter conhecido os mais fantásticos chefes portugueses. E o diretor da Academia, o Chefe Cordeiro, é TOP!

РQuais ṣo as expectativas agora para o The Voice Portugal?

– São as melhores, porque temos ótimos concorrentes (e surpreendentemente, muitos na casa dos 16, 17, 18 anos); um painel muito diversificado de mentores (já agora, um grande beijinho aos Anjos, Mia Rose e Paulo Gonzo); uma ótima equipa; e eu, ao meu lado, um irresistível co-apresentador (Vasco Palmeirim)!

– Como descreve os quatro mentores: Anselmo Ralph, Marisa Liz, Mickael Carreira e Rui Reininho?

РO Reininho ̩ o rei, a Marisa ̩ um furac̣o barrada a mel, o Anselmo uma boa surpresa, o Mickael um doce. Os quatro ṣo excelentes. Que ganhe o melhor!

– Na provas cegas, os mentores estão de costas e escolhem os concorrentes sem saberem como eles são. Isso dá um lado mais romântico ao programa?

– Romântico talvez, mas sobretudo dá uma emoção viciante, uma adrenalina que não nos deixa desviar o olhar do ecrã.

– Acha que as famílias sofrem mais do que os próprios concorrentes?

– Nas provas cegas chego a concluir muitas vezes isso. A verdade é que também sou mãe e não há melhor coisa no mundo do que ver os nossos filhos felizes!

– Lá está, a Catarina é constantemente confrontada com emoções muito fortes e díspares. Como é que se lida com este bombardeamento?

– Estou habituada. Desde há 20 anos que faço programas onde a emoção está, tantas vezes, à flor da pele. É uma forma de nos sentirmos vivos. Não tenho medo das emoções nem de as mostrar, mas também acho que existem limites em televisão e não sou muito apologista dessa violação.

РEsta nova edi̤̣o vai revelar muitos talentos? Vamos ficar surpreendidos com os participantes?

– Absolutamente!

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– O The Voice é uma aposta para as noites de domingo e, portanto, vai concorrer com Vale Tudo e A Tua Cara Não Me É Estranha. Concorda com o dia de transmissão?

– Não tenho de concordar ou discordar. Tenho sim de fazer o meu melhor, com o mesmo empenho de sempre. A RTP está a dar sinais muito positivos de recuperação, apesar de estarmos ainda com uma distância em relação à concorrência. Mas temos de ir à luta e fazer com que todas as pessoas saibam que existe na nossa grelha este fantástico produto ao domingo à noite. Esse é um trabalho que tem de ser feito também fora do ecrã. Não poderemos concorrer em pé de igualdade, mas podemos e devemos ser ambiciosos. É nesse sentido que sei que iremos surpreender!

РQual ̩ a mais-valia deste formato?

– A emoção que passa logo na fase inicial das provas cegas, em que se retira uma ótima lição para os dias que correm (deveríamos todos ligar menos às aparências e mais ao conteúdo). Depois, a justiça do formato, o evidente talento, a competição entre os mentores (todos cantores) e a grande equipa que o embrulha!

– Muitos dos talentos que são revelados nestes concursos acabam por cair no esquecimento…

– Uma carreira faz-se de um conjunto de fatores. Se num formato pelo menos um concorrente (às vezes até pode nem ser o vencedor) fizer carreira já é uma enorme recompensa. Eu tenho apresentado muitos formatos de talent shows e apesar de desejar que o mercado português fosse mais saudável do ponto de vista financeiro e mais elástico, a verdade é que me vou cruzando com muitos ex-concorrentes (ainda do tempo do Chuva de Estrelas) que têm feito carreira.

– Costuma aconselhar os concorrentes?

РTenho sempre o cuidado de dizer aos atuais concorrentes para darem tudo por tudo naquele momento em que sobem ao palco, mas, ao mesmo tempo, para depois desvalorizarem um bocadinho, numa tentativa de se protegerem. Isto porque, afinal de contas, ṇo deixa de ser um programa de televiṣo (maravilhoso, mas um programa de televiṣo!) que pode efetivamente mudar a vida de algu̩m, e concretizar um sonho ou ṇo. Os espectadores t̻m a oportunidade de seguir esse processo.

РNuma entrevista passada disse que a RTP fazia sentido na sua vida. A esta̤̣o p̼blica continua a ser importante para si?

– Faz parte da minha vida e já estou há mais anos como colaboradora da RTP do que os que tive na SIC. Tive a oportunidade de fazer formatos muito distintos uns dos outros, desde talent shows, a talk shows com crianças, a concursos, a ficção como atriz e a documentários enquanto autora também.

– Ainda se sente «a namoradinha» de Portugal? É muito acarinhada pelo povo português?

– Não me sinto a namoradinha de Portugal e não sei se alguma vez me senti. O que sempre senti e continuo a sentir é que o público, de uma maneira geral, tem muito carinho por mim porque há muitas pessoas que me viram crescer desde os 19 anos (altura da minha estreia). Mas eu também sinto uma grande responsabilidade e respeito pelo público!

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