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A Entrevista – Cassie Scerbo – «Sharknado 5»

Diana Casanova
10 min leitura
Imagem: SyFy

Cassie Scerbo é uma das protagonistas de Sharknado 5. Depois de ter participado no primeiro e terceiro filmes da saga do SyFy, a atriz está de regresso ao papel de Nova Clarke. No âmbito da tour mundial de lançamento do filme, Cassie Scerbo passou por Portugal e o A Televisão esteve à conversa com a atriz sobre este filme. A boa disposição e o seu entusiasmo foram uma constante nesta animada conversa. Leia, em seguida, A Entrevista a Cassie Scerbo.


O que podemos esperar de Sharknado 5?

Chama-se Global Swarming porque vamos à volta do mundo. Então, esteticamente vai ter melhor aspeto do que nunca, vai ser um «petisco» para os espectadores. Gravamos à volta do mundo – na Bulgária, Itália, Inglaterra e Japão. O nosso diretor também foi à Austrália. E na Bulgária gravámos cenas em estúdio, onde gravámos por todo o mundo, mas também fomos à volta do mundo. Por isso, vai parecer maior e melhor do que nunca. Toda a gente estava tão habituada a que lutássemos nos EUA e agora vamos para o mundo… Basicamente vamos salvar o Mundo.

Tendo participado no primeiro e terceiros filmes, sentiste saudades do pessoal?

Senti! Estamos de volta! Lembro-me desta mensagem que o Ian [Ziering] enviou à Tara [Reid], antes de todos partirmos para a Bulgária, que foi a nossa primeira paragem, que dizia algo como «o gangue está todo de volta! E vai numa tour mundial!». Eu fiquei tipo «Oh meu Deus, senti a vossa falta, isto vai ser tão divertido! Estou tão entusiasmada para voltar!». Parece natural quando estamos os três juntos. [Este filme é como] Voltar às origens, o que os fãs gostam tanto e para que estamos todos juntos, porque os faz regressar [os fãs] ao Sharknado 1, onde tudo começou.

O que nos podes revelar sobre o que acontece à Nova Clarke neste novo filme?

Coisas muito épicas! A Nova agora criou o seu próprio exército. Chama-se a Irmandade de Sharknado. Para mim foi muito entusiasmante atirar-me para este mundo militar. Ela é muito corajosa, muito determinada, é muito focada, fez o trabalho de casa… Então, agora, tem o seu próprio exército completo. Isso é muito épico e fixe! Elas operam a partir da Ópera de Sidney, têm uma estação debaixo de terra e muitos dos cameos fazem parte da Irmandade. Portanto, para mim, interpretar esta líder foi tão divertido e tão fixe. Fiz um discurso bastante épico, uma roupa épica até ao fim do filme, tenho uma cena de batalha incrivelmente divertida, onde salto do ar… Adoro mesmo mulheres fortes e poder interpretá-las. Por isso foi muito importante para mim.

E como encaras a evolução de Sharknado ao longo dos cinco filmes?

Acho que os argumentistas fazem um trabalho muito bom em mantê-lo sempre interessante. Eles gostam de considerar o Sharknado o Super Bowl da ficção científica. É um evento para as pessoas todos os anos, portanto tentamos dar à audiência o que querem. Fomos para o espaço, fomos para a costa este dos EUA, fizemos Vegas, fizemos Nova Iorque, … sabes, já tomamos conta dos EUA por completo e agora vamos à volta do mundo. Então, sinto que [os argumentistas] mantêm as pessoas constantemente na expectativa e dão à audiência o que querem ver. Com cameos engraçados.

Os cameos são uma parte importante da saga…

Toda a gente quer ser comida por um tubarão nestes filmes, então, isso mantém toda a gente interessada e a pensar quem estará no próximo. O facto de estarmos sempre a destruir pontos de interesse históricos é muito entusiasmante e divertido. Sim, acho que a evolução tem sido ótima, as personagens evoluíram lindamente, existe uma grande dinâmica entre todos e quanto ao 6, vejo… não vou revelar muito, porque seria contar o final, mas vejo um tema muito fixe para o próximo filme que acho que toda a gente vai gostar… se houver um próximo…

Vais estar no próximo?

Espero que sim! Depende sempre da agenda. Não é de propósito mas acabo sempre em filmes estranhos, mas seria porreiro quebrar essa linha e participar num filme ainda [de] Sharknado. Por isso, vamos ver. Há definitivamente espaço para a Nova – sempre, acho – mas acho que no próximo filme seria muito fixe ter toda a gente do primeiro filme junta de novo. E vão ver porquê.

Para ti, enquanto atriz, é especial participar num filme de sucesso global?

Sim, é tão especial! Ainda não quero acreditar, ainda me belisco, é tão estranho… Muito inesperado, o que o torna ainda mais especial, diria. É tão fixe ir à volta do mundo, conhecer todos os teus fãs, conseguir contactar com uma audiência tão grande… acho que isso é a parte mais bonita. Estamos neste mundo, neste mundo do entretenimento porque gostamos de entreter e o facto de sabermos que estamos a entreter tanta gente e a dar-lhes este filme divertido, que podem ver com as suas famílias,… pessoas de todas as idades gostam do Sharknado. É ótimo.

Voltando à Nova. Identificas-te com ela?

A única coisa que é totalmente diferente [de mim] é que a Nova não tem família. Ela está sozinha além do Fin e da April. Apesar de terem tido alguns problemas no passado, mas neste filme todos se juntam e essa é a família dela agora. A Nova não tem família, mas eu tenho uma família italiana grande. A minha mãe está ali. Por isso, isso é a única coisa que é diferente… Eles permitiram-me colocar muito de mim na Nova, permitiram-me criar com eles, fazer ela como eu a vejo…

[Por outro lado] Tenho muito medo de tubarões, no entanto, portanto, relativamente à forma como lidaria com um Sharknado, não sei quão parecidas seríamos, ela é bastante badass e vai atrás deles, mas sou uma pessoa bastante determinada, um pouco maria-rapaz como a Nova. Acho que temos muito em comum, somos ambas, acho, mulheres fortes. E isso é uma coisa importante para se ser.

Sobre a saga, conta-nos lá, qual é a cena de que mais te orgulhas?

É neste Sharknado, diria, certamente. É mesmo no final e seria um spoiler alert se eu contasse. Adoro como eles me dão sempre momentos grandiosos, momentos vulneráveis e momentos dramáticos. Embora seja um filme tão doido e engraçado, a Nova tem muito coração… [o que] é ótimo, porque leva as pessoas a identificarem-se com ela e apaixonarem-se por tudo relacionado com a Nova, sabes… E eu adoro o facto de me terem permitido interpretá-la desta vez… até pude ficar um pouco emocionada. Diria que a minha cena favorita é a minha última cena neste filme.

E quais são as maiores dificuldades para gravar Sharknado?

Há tantas dificuldades, para ser honesta, no que toda ao Sharknado, porque tu tens de saber percorrer aquela linha e conseguir entrar na piada inteira, mas também manter a tua personagem real e autêntica, adorável… Para uma atriz, fazer daqueles momentos dramáticos parte da essência do filme, saber como o fazer funcionar, … [é difícil].

[Além disso] Está sempre um gelo! Em todo o lado onde gravamos, não importa, mesmo quando gravámos na Florida, foi a semana mais fria de sempre, portanto isso é sempre um desafio. E estou sempre num soutien de desporto. Em cima um top, depois um casaco e leggings… impossível de frio! Isso é sempre um desafio.

Por fim, basicamente toda a ação é desafiante. Porque é tudo CGI, portanto temos de imaginar estas coisas que são tão pouco próximas. Enquanto em outros filmes mais sérios, dão-te cenários, onde te apaixonas, ou alguém talvez morra, atravessas uma separação … e apesar desses temas serem temas pesados, são próximos, de alguma forma. Sharknados são muito pouco próximos, ninguém nunca viu um, espero… seria muito estranho. [risos] E isso faz com que seja difícil. Estão a escavar a tua imaginação. Como isto seria? O que estaria a sentir? Porque nunca estive num Sharknado nem vi um. Então, diria que há muitos desafios, na verdade, no que toca ao Sharknado.


 

Redatora e cronista