A Entrevista – Ana Guiomar

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Tem 25 anos e doze de carreira. Estreou-se na série juvenil Morangos com Açúcar, um projeto de que guarda excelentes recordações, e depois foi sempre a abrir, na TV e no Teatro… Aqui ficam as confissões da atriz Ana Guiomar ao A Televisão. A jovem integra agora o elenco residente da segunda temporada do Vale Tudo na SIC.

– Tem saudades da Marta, a sua primeira personagem em Morangos com Açúcar?

– Sim, tenho. Gostei muito de ter começado nos Morangos com Açúcar. Foram tempos muito bons.

– Apesar de ter apenas 25 anos, já participou em mais de uma dezena de produções televisivas, telenovelas e séries. Há alguma especialmente marcante?

– Não consigo eleger nenhuma produção, não seria justa. Adorei todos os projetos que fiz. Em todos eles me diverti, aprendi e fiz boas amizades.

– Consegue então eleger algum nome com quem tenha gostado particularmente de trabalhar?

– Não vou referir nomes nem escolher ninguém em particular. Todas as pessoas com quem trabalhei foram importantes na minha vida; com umas aprendi o que quero fazer, e com outras o que não quero fazer.

– As personagens deixam saudades, ou assim que um projeto acaba, a personagem morre com ele?

– Eu costumo dizer que há sempre um período de «luto». Em teatro fico com umas saudades imensas, e às vezes ainda me lembro delas [personagens], mesmo um ano depois.

– Considera a profissão de ator muito instável?

– Hoje em dia qualquer profissão é instável. O nosso país não está a atravessar, de todo, um bom momento. Em todas as áreas há insegurança profissional. Claro que a profissão de ator é uma profissão mais exposta socialmente. A falta de convites pode mexer muito com o ego e com a autoconfiança, e isso pode ser difícil.

– Como reage à fama e ao reconhecimento na rua? Não lhe incomoda ir às compras, por exemplo, e ser constantemente observada e abordada?

– Não, pois eu gosto de ser abordada na rua. É sinal que as pessoas vêem as coisas que faço. Sem o reconhecimento do público, esta profissão seria impossível. Em relação aos olhares, sinceramente já nem reparo.

– O seu companheiro, Diogo Valsassina, é crítico relativamente ao seu trabalho?

– Ele dá sempre a sua opinião e normalmente é bastante carinhoso. Não faz muitas críticas negativas.

– Em 2013 teve a oportunidade de mostrar vários talentos no concurso Feitos ao Bife: Verão. O que me diz desta experiência na RTP1?

– No início estava muito nervosa porque nunca tinha feito nada em direto. Adorei a experiência, o grupo era fantástico e foi muito divertido.

– E como é que correu o seu mais recente projeto em televisão, Os Nossos Dias, no qual encarnou uma divertida taxista?

– Ser taxista aos 25 anos foi uma coisa que nunca me passou pela cabeça! Adorei fazer esta novela, a personagem, o núcleo, o táxi e tudo! Foi maravilhoso.

– Se esta novela fosse transmitida no horário da noite, acha que teria mais audiência?

– Estas questões das audiências é uma coisa que não me compete a mim avaliar, nem tenho conhecimentos para o fazer, por isso não vou responder. Quando me fizeram o convite já sabia a que horário ia ser transmitida a novela.

– Que programas costuma acompanhar na televisão?

– O Telejornal, as produções em que entro e um ou outro programa de entretenimento ao fim de semana. Sem contar com as séries e os filmes que vou vendo quando tenho tempo.

– Para terminar: que projetos tem para 2014?

– Espero que o ano de 2014 seja igual ou melhor que o de 2013. Estreei no dia 10 de janeiro, no Teatro Aberto, a peça Vénus de Vison, e depois para março tenho outros projetos, mas ainda não posso revelar.

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