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A Entrevista – 10 anos «Inspector Max»: Sandra Celas

David Soldado
5 min leitura

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Este mês faz dez anos que Inspector Max estreou na TVI e o site A Televisão não quis passar despercebida esta data tão especial, sobretudo quando a série continua em antena nas manhãs de sábado. Sandra Celas é a nossa convidada especial de hoje, tendo aceite o convite em recuar uma década atrás para falar da série que tanto gozo teve em fazer. Prestes a regressar ao pequeno ecrã na RTP1, a atriz de 39 anos revela-nos que ainda é reconhecida na rua pelo seu papel e que avaliando o atual panorama televisivo considera que faz falta séries como Inspector Max.

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– Antes da Sandra ser atriz profissionalmente, foi jornalista. Arrepende-se de ter trocado o jornalismo pela carreira de atriz?

– Na verdade fui jornalista depois de me ter já estreado como atriz aos 25 anos. Não me arrependo, embora a passagem pelo jornalismo tenha me dado muita coisa – experiências e vivências que por outro lado não teria noutra profissão. Depois de ter experimentado outras coisas, descobri que sou atriz por vocação.

– O facto de ter sido jornalista, deu-lhe um maior prazer interpretar a Júlia?

– Fui jornalista durante quatro anos, por isso, no fundo já tinha algumas referências e inspirei-me em repórteres que conheci.

– Inspector Max estreou há dez anos. Em 2004 ainda estava a construir a sua carreira. Lembra-se de estar nervosa nas gravações? 

– O nervosismo estava presente. Ainda hoje passado mais de dez anos de profissão fico nervosa, sobretudo no início dos trabalhos. Talvez apenas tenha aprendido a lidar melhor com isso.

– Há algum momento especial que tenha passado durante as gravações e que se recorde muito bem hoje?

– Passaram-se vários momentos especiais que recordo mas isso faz parte da paixão com que trabalho. (Nada de muito terrível).

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– As pessoas ainda a recordam como a jornalista Júlia

– Sim, claro. A Júlia Pinto Lopes foi uma personagem muito carismática que causou uma grande empatia no público. Além disso o Inspector Max continua a passar na televisão, por isso, acho que pelo menos há uma geração que acompanha a série e que gosta muito! Embora tenha feito muitos outros trabalhos, ainda me chamam  Júlia na rua muitas vezes.

– Como disse, a série continua a passar na televisão e, avaliando as audiências, Inspector Max reúne semana após semana a preferência dos portugueses. Existe alguma razão para este sucesso intemporal?

Inspector Max foi uma série bem conseguida e acho que o sucesso deve-se ao facto de não terem prosseguido com outra temporada. Acho que a série ocupa um espaço vazio na nossa ficção – o espaço da ficção policial. Penso que faz falta à nossa televisão séries deste género.

– Depois de Inspector Max, seguiram-se outras séries e novelas. A sua última aparição na TVI foi em 2012 com uma breve participação em Louco Amor. Para quando o seu regresso à ficção?

– Em breve! Vou integrar o elenco de Mulheres de Abril (uma série de época na RTP1), cujas gravações já arrancaram no Porto e que irá para o ar em breve. Esta série promete.

– A Sandra estreou-se ainda no mundo da música ao gravar o tema Para Nunca Mais (Acordar) com o cantor Zé Manel. Pretende singrar neste mundo também? 

– Estou prestes a lançar o meu primeiro teledisco. Se as pessoas seguirem a minha página oficial (carregue aqui) no Facebook irão saber tudo na altura certa.

– Uma última questão! Como avalia o atual panorama televisivo que mudou nos últimos dez anos? 

– Penso que as pessoas estão cada vez mais interessadas em qualidade no que diz respeito à ficção, até porque tem referências internacionais de uma qualidade incrível. Pessoalmente não assisto a reality shows e os talent shows nunca me cativaram por aí além.

Redactor.