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Andreia Rodrigues promete: “Domingo abrem-se horizontes para o que de melhor temos!”

André Vilar
8 min leitura
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Este domingo a SIC volta a abrir os portões do país para provar que é sempre tempo de colheitas… quando se fala de amor. Andreia Rodrigues volta a conduzir o formato Quem Quer Namorar com o Agricultor? numa edição que se apresenta com uma novidade: há uma agricultora a concurso. Mas, afinal, o que esperar desta nova temporada?

A Televisão – Embora não tendo sido um fenómeno de audiências o programa Amigos Improváveis foi um sucesso e surgiu, ironicamente, numa altura em que se pede uma maior união e preocupação intergeracional. Que balanço faz desta experiência social? O que deu para aprender e ensinar aos portugueses?
A televisão é um espaço onde pode e dever haver vários tipos de formatos, com objectivos diferentes. O Amigos Improváveis, com todas as características que lhe eram inerentes, entre as quais sobressaía o contraste de gerações, chamou-nos à atenção para a necessidade de cuidarmos uns dos outros, de não acharmos que a idade ou a geração a que pertencemos nos faz saber mais do que o outro. Temos sempre mais a aprender, os mais novos e os mais velhos, e se nos somarmos seremos sempre melhores a todos os níveis. A televisão tem a capacidade de ser um espelho da sociedade e de nos oferecer perspectivas que podem ser, de uma forma leve, descontraída e bem humorada, pedagógicas. A forma como o público de todas as idades aderiu ao programa é muito gratificante.

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Divulgação SIC

“Se eu sabia que ia ser assim tão especial? Não. Mas acreditei desde o inicio no projeto, até porque sei de que fibra são feitos os portugueses”

No último ano a Andreia teve, a seu cargo, um dos programas melhor aceites pelo público em Portugal. Falo do Quem Quer Namorar com o Agricultor?. Quando o convite lhe foi feito tinha noção de que este formato se iria tornar um sucesso? Porquê?
O formato tinha tido uma excelente aceitação noutros países. Em França, por exemplo, já foram feitas mais de dez edições e em Portugal curiosamente nunca tinha sido testado. E tendo nós um país muito rural, quando me falaram do programa confesso que fiquei entusiasmada com a ideia de mostrar o país a partir desse contexto, com histórias reais, de pessoas simples e genuínas que se inscrevem com um único objectivo: viver a maior experiência das suas vidas, com o objectivo de encontrar o amor.
Acho que edição após edição temos a prova disso. Cada um dos agricultores continua a sua vida, não se deixou tomar ou influenciar pelo sucesso de cada uma das edições, não há grande tempo para redes sociais ou televisão e acho que essa autenticidade é a grande mais valia do programa. Houve quem tivesse encontrado o amor, outros nem tanto, mas todos, sem exceção, falam das inúmeras amizades que ficaram e do quanto a experiência foi enriquecedora.
Se eu sabia que ia ser assim tão especial? Não. Mas acreditei desde o inicio no projeto, até porque sei de que fibra são feitos os portugueses. De qualquer forma, o meu empenho será sempre o mesmo, independentemente da preferência do público. Eu trabalho para os que nos estão a ver, para que tenham o melhor programa possível. É essa a minha missão.

O que é que é mais desafiante na condução de uma experiência social como esta?
É ter sempre presente que apesar de estarmos a fazer um programa de televisão, estamos também a lidar com emoções e sentimentos reais de quem está a participar e a viver a experiência. Em alguns casos, encontrar o amor pode significar que alguém perdeu um amor, como no caso do António, que temos nesta edição, que enviuvou o ano passado. Nesse, e em todos os outros casos, a sensibilidade tem de estar sempre presente.

Das duas edições passadas há algum agricultor, alguma candidata ou alguma história/situação que a tenha marcado de forma especial? Porquê?
Todas as edições foram marcantes. Confesso que tenho saudades dos participantes. Foram experiências muito intensas. Tenho pena que alguns deles não tenham ficado juntos, mas é assim, é a vida a ser o que é. O amor e o desamor fazem parte.

“A participação sempre esteve a aberta às mulheres, desde a primeira edição. Num programa como este, não é possível fabricar concorrentes…”

Domingo estreia a terceira edição deste programa. E com uma novidade: desta vez temos uma agricultora também. A ideia surgiu da produção ou, realmente, há muitas mulheres agricultoras com interesse em participar também? Acha que os portugueses vão gostar desta novidade?
A participação sempre esteve a aberta às mulheres, desde a primeira edição. Num programa como este, não é possível fabricar concorrentes, estas pessoas têm que de facto viver da agricultura e, até agora, não tínhamos tido nenhuma agricultora a querer participar, talvez pelo facto de termos mais homens na agricultura ou das agricultoras que temos estarem bem no que diz respeito ao amor. A Catarina traz uma energia incrível ao programa, é uma mulher de força, que superou uma doença grave, que não tem medo do trabalho, nem do frio da madrugada, tem imenso sentido de humor. Acho que as pessoas se vão identificar com ela desde o primeiro instante.

Andreia Rodrigues Andreia Rodrigues Promete: &Quot;Domingo Abrem-Se Horizontes Para O Que De Melhor Temos!&Quot;
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A Andreia já conhece as candidatas (os candidatos), os agricultores, a agricultora, os cenários e algumas histórias. O que é que pode adiantar sobre esta terceira edição? O que podem os portugueses esperar?
Um programa deslumbrante, com cor, humor, amor e autenticidade. Temos Portugal, de norte a sul, paisagens maravilhosas, o contato com as coisas simples e puras da vida, como a terra e os animais. O Quem quer namorar com o Agricultor? traz-nos outras perspectivas. Numa altura em que estamos confinados, limitados nas saídas e nas manifestações de carinho, vamos poder sair e viajar, através da televisão. A partir deste domingo abrem-se horizontes para o que de melhor temos. É também um programa que nos conecta com a realidade de uma vida mais simples, com uma forte ligação às raízes portuguesas.