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A Entrevista – Jorge Kapinha

A Televisão
7 min leitura

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Não há margem para dúvidas: Kapinha é o concorrente com o maior número de entradas e saídas num reality show em Portugal. Em Big Brother VIP, o ex-D’Arrasar viveu uma aventura inesquecível com a sua companheira, a atriz Mafalda Teixeira. «Não foi fácil lidar com tantas e tão diversas emoções num muito curto espaço de tempo», afirmou ao A Televisão. Mas será que ficou magoado com as brincadeiras de Teresa Guilherme? Conheça a resposta na entrevista que lhe apresentamos já de seguida…

A Televiṣo РQue balan̤o faz da sua participa̤̣o em Big Brother VIP?

Jorge Kapinha – Ótima. Não podia ser melhor. O feedback das pessoas é extraordinário, assim como o dos meus amigos e família.

Em algumas situações, deu a entender que não gosta (mesmo nada) de perder. Como lida com a derrota?

Nunca demonstrei isso. O que me está a dizer foi apenas um mito criado dentro da casa.  Não gosto de perder, assim como qualquer pessoa que faz alguma coisa com um objetivo.

Mas não tem mau perder?

Não, não tenho mau perder. E nem me importo de perder. Só não faço as coisas por fazer.

Entrou a meio da competição nesta aventura. A sua participação no programa já estava prevista desde o início?

Não pude entrar no inicio, porque nem sequer me encontrava em Portugal nessa altura. Quando surgiu a segunda oportunidade, e ainda por cima entrando com a Mafalda, não hesitei.

Que estratégia usou dentro da casa?

Não tinha nenhuma. Fui eu próprio com o objetivo de me divertir e aproveitar ao máximo esta experiência.

E qual o momento mais emocionante que viveu na residência da Venda do Pinheiro?

Foi quando pude abraçar a minha mãe no confessionário.

O Kapinha foi o concorrente que mais vezes entrou e saiu num programa deste género em Portugal. Explique-nos como é passar por estes momentos.

Na altura, não foi fácil lidar com tantas e tão diversas emoções num muito curto espaço de tempo. Mas agora, olhando para trás e saber que fiz história por isso, deixa-me muito honrado e feliz.

Porém, não se sentiu magoado (ou frustrado) com as constantes partidas de Teresa Guilherme?

Não. Conheço a Teresa há muitos anos. Damo-nos muito bem. Eu sei que ela estava ali para fazer televisão. E, mesmo assim, procurou dentro do possível proteger-me. Mas realmente, agora vendo de fora, depois de eu ter saído da casa, existiu uma outra história paralela: «Kapinha-fora e Mafalda-dentro», que foi muito gira para os espectadores.

Na penúltima gala, depois de tantas «mentiras», chegou mesmo a acreditar que ia ficar no lugar da sua companheira, caso ela resistisse às nomeações?

Cheguei mesmo! E o momento da decisão na antecâmara foi o mais agonizante que vivi na casa, mas estive sempre decidido que jamais trocaria com a Mafalda. Aliás, já o tinha dito no confessionário, quando a Teresa nos informou do «novo desafio».

Beijou a apresentadora duas vezes (e em direto). O que lhe passou pela cabeça para cometer este «atrevimento»?

Como disse, conheço a Teresa desde 1996. É a minha madrinha da televisão, porque estreei-me num programa dela, o Ai os Homens (SIC). Existe uma grande relação de amizade e carinho entre nós.

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Em «Big Brother VIP», Kapinha beijou duas vezes a apresentadora

Portanto, sentiu um impulso.

Sim, ali foi um impulso. Fiquei tão contente por voltar a entrar na casa, que tive um gesto de carinho como teria, por exemplo, com as minhas irmãs ou a minha mãe.

Na final, quase todas as sondagens sugeriam que a Mafalda não ia passar da quinta posição. Ficou surpreendido com o terceiro lugar da sua namorada?

Não, não fiquei. A Mafalda deu todas as provas neste Big Brother VIP. Foi uma excelente concorrente: divertida, participativa, companheira, trabalhadora, educada, respeitadora, sempre disponível e bem disposta.

Estou a ver que tem muito a dizer sobre a Mafalda. Continue a sua declaração…

Então, provou que é um grande ser humano e superou todos os obstáculos e as dificuldades, sofrendo por mim e por ela. E resistiu sempre, mantendo-se igual a ela própria do princípio ao fim do programa, com e sem Kapinha. Provou que é uma pessoa com uma capacidade de amar sem limites quando se predispôs a trocar comigo, sem hesitar, o seu lugar na final.

E foi a única concorrente que não entrou logo no início e conseguiu o título de finalista.

Exato. Tudo isto com a dificuldade acrescida de ter chegado ao Big Brother VIP (já o jogo levava um mês) e foi a única concorrente que não começou de início e chegou à grande final! Por tudo isto e muito mais, e com o devido respeito e consideração pelos outros participantes, ela merecia sem margem para dúvidas ser a grande vencedora.

Agora conte-nos: qual foi o seu maior prémio neste programa?

O meu maior prémio foi o reconhecimento dos portugueses. Hoje em dia, diria que quase dez milhões de portugueses conhecem o verdadeiro Kapinha. Para mim, essa sempre foi a minha mais desejada vitória.

Houve algum concorrente que o desiludiu? Quem?

Não. Para me desiludir, ter-me-ia que ter iludido com alguém. E ninguém me surpreendeu. Eram mais ou menos o que eu esperava.

E relativamente a injustiças… aconteceram na casa mais vigiada do país?

Claro que sim. Como na nossa vida real. Mas essas ficaram dentro da casa. (risos)

Como avalia o atual panorama televisivo em Portugal?

Melhor que ontem e pior que amanhã. Em constante evolução e adaptação.

Gostava de continuar a fazer carreira em televisão? Se sim, em que áreas?

Com certeza! Quero dar continuidade à minha carreira de apresentador e ator.

Que planos tem para o futuro? Sonhos e objetivos?

Continuar feliz e realizado profissionalmente e pessoalmente. Não faço planos. Vivo um dia de cada vez, mas luto pelos meus objectivos. E adoro desafios!

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