fbpx

A Entrevista – Isabel Silva

A Televisão
10 min leitura

Destaque A Entrevista - Isabel Silva

A nossa convidada desta semana é perita em entrevistas e reportagens. No entanto, A Televisão decidiu «trocar-lhe» as voltas: desafiámos Isabel Silva, diretamente da TVI, para uma conversa sobre o seu percurso na caixinha mágica. Resultado: o convite foi aceite com sucesso. «Eu sempre gostei e gosto de comunicar», afirmou a repórter do Você na TV!, Somos Portugal e Big Brother VIP. E atenção… no fim da entrevista, ainda houve tempo para uma mensagem especial. Para quem? Para si, claro!

Isabel, conte-nos como chegou até à TVI.

Cheguei à TVI em fevereiro de 2011. O programa Você na TV! estava a recrutar jornalistas. Então, eu fui a uma entrevista e, felizmente, fiquei!

Aos poucos, tem vindo a ganhar reconhecimento no canal quatro. O nome «Isabel Silva» já não passa despercebido pela grande maioria do público. Sente-se feliz com as «medalhas» que tem conquistado?

Eu sinto-me feliz todos os dias por fazer aquilo que gosto. Quando estamos assim, as pessoas também sentem essa boa energia. Tudo flui e, claro, se a juntar a tudo isso ainda virmos o nosso trabalho reconhecido, é algo maravilhoso, não é?!

Desde 2011 que trabalha no programa das manhãs, Você na TV!. Que balanço faz deste projeto?

O Você na TV! tem-me ajudado muito a crescer a nível profissional. É uma excelente escola. Estamos a falar de um programa diário, de segunda a sexta-feira com a duração de três horas diárias. E nessas três horas abordamos uma grande diversidade de temas com várias reportagens. Os apresentadores dão sempre o seu melhor e como tal, exigem o mesmo de nós.

Também integra a equipa do Somos Portugal, aos domingos. É fácil para si comunicar com as pessoas?

Independentemente do meu trabalho como jornalista/repórter, eu sempre gostei e gosto de comunicar. Adoro conversar, divertir-me, soltar uma gargalhada. E, no meu trabalho, é só mostrar um bocadinho da minha personalidade, por isso gosto tanto de entretenimento.

Portanto, o Somos Portugal permite-lhe tudo isso: conversar, divertir, rir…

Sim! Neste tipo de programas, com estes formatos, podemos mostrar emoções, estabelecer ligação com as pessoas. E é isso que me entusiasma e que me faz gostar tanto do meu trabalho. O Somos Portugal é um excelente exemplo disso.

Como é trabalhar com nomes tão sonantes da televisão portuguesa, como Manuel Luís Goucha, Cristina Ferreira e Fátima Lopes?

É muito, muito bom! É uma aprendizagem contínua e, como disse há pouco, acabamos também por seguir as suas pegadas no que toca ao grau de exigência. Damos sempre o nosso melhor e somos sempre muito exigentes com o nosso trabalho. Não gostamos de falhar.

Que feedback recebe relativamente à profissão que exerce? O que é que as pessoas lhe dizem na rua?

As pessoas (as que me abordam ou as que eu entrevisto) são todas umas «riquezas» comigo. Umas mais tímidas, outras mais expansivas, mas dizem-me coisas muito bonitas, que eu tomo como verdadeiras.

Qual o truque que usa para sorrir em frente às câmaras naqueles dias menos bons?

Na realidade, não existe nenhum truque. Há dias menos bons, há aqueles dias em que tudo corre mal, aquele dia que nem te apetece sair de casa e pensas mesmo que não estás no melhor dia para sorrir. Contudo, quando começo a gravar ou quando faço um direto, tudo desaparece. E quando converso com as pessoas, melhor ainda.

E consegue descontrair naturalmente? Diverte-se nas reportagens?

Divirto-me sempre. Mas mesmo! Os próprios repórteres de imagem quando saem comigo em reportagem dizem: «Tu só queres é gravar» (na brincadeira). Às tantas, fico tão entusiasmada e nem dou conta do tempo passar. É mesmo assim quando fazemos o que realmente gostamos.

Como repórter, certamente que já passou por situações hilariantes (ou caricatas). Dê-nos um exemplo que ficou na sua memória.

Situações caricatas… não posso precisar uma. Há vários momentos caricatos que acontecem sempre em todas as reportagens.

Consegue lembrar-se de algum?

Lembro-me de uma reportagem para o Você na TV!: estava a entrevistar um rapaz assim bem gordinho e muito castiço. Já não sei o que estávamos a falar, mas sei que no fim da reportagem (o operador ainda estava a gravar) ele disse uma piada qualquer. Então, pegou-me ao colo e começou a correr comigo pendurada no ombro dele.

Qual foi a sua reação?

Claro que ele estava a brincar, mas surpreendeu-me porque eu não estava nada à espera. Aliás, esse momento até ficou registado na reportagem.

1074991 683350191680276 308420730 N A Entrevista - Isabel Silva
«Se tem sucesso, se as pessoas adoram… não fazia sentido acabar com a ‘Casa dos Segredos’»

Mas… e quando um entrevistado não «colabora» muito – ou é introvertido na resposta – como é que a Isabel dá a volta ao assunto?

Olha… Às vezes esses são os mais engraçados! Como não dizem nada, eu entro em jeito de brincadeira… e eles depois acabam por ceder e desmancham-se a rir. Se isso não acontecer, é importante estarmos dentro do assunto da reportagem para conseguirmos dar a volta. Nessas alturas temos que assumir o comando, o que também é um desafio.

A Isabel tem um sotaque muito característico. Não brincam com isso?

Brincam muito com o meu sotaque, com o meu 1,58 de altura, entre outras coisas. Dizem imensas coisas, mas a que eu mais adoro é dizerem-me que se divertem imenso com as minhas reportagens e que, por instantes, se esquecem dos problemas. Pronto, nessas alturas sinto que já ganhei o dia.

Já arrancaram as inscrições para a quarta edição da Casa dos Segredos. Vai fazer as reportagens deste reality show, tal como em Big Brother VIP?

A única coisa que posso dizer é que estou sempre pronta para «arregaçar» as mangas e começar a trabalhar. Big Brother VIP ou Casa dos Segredos são dois dos formatos nos quais eu gosto muito de trabalhar.

Big Brother VIP termina este domingo, com cinco finalistas. Para si, qual o concorrente que reúne mais condições para alcançar a vitória?

Responder a isso é difícil porque, na realidade, não acho que seja só um concorrente. O meu palpite fica entre o Flávio, Pedro ou Sara…

Perante a aposta em Casa dos Segredos – Desafio Final, muitos pensaram que seria o fim deste programa. Acreditava no regresso?

Claro que sim. Se tem sucesso, se as pessoas adoram… não fazia sentido acabar com a Casa dos Segredos. É um excelente formato e conquistou o interesse do público. Vocês decidem muita coisa… não se esqueçam.

Sem contar com Teresa Guilherme, quem acha que merecia uma oportunidade para ocupar o lugar de apresentador(a) de «Casa dos Segredos 4»?

Boa pergunta. A Teresa Guilherme é fabulosa neste formato e consegue criar uma empatia incrível com os concorrentes, como ninguém…

Não consegue escolher um nome para apresentador(a)?

É difícil conseguir imaginar outra pessoa.

Qual a sua opinião sobre o género: reality show?

O reality show é um formato baseado na vida real (e com pessoas reais). E isso, por si só, já desperta a curiosidade dos portugueses. Eu sou fã, mas acredito que não deve ser nada fácil estar fechado numa casa durante tanto tempo.

Porquê?

Ali, pões a nu a tua personalidade e, acima de tudo, um mundo que poucos conhecem: a tua intimidade. Não é fácil para quem se expõe, mas é excitante para quem vê. Podermos assistir ao dia a dia de um grupo que está fechado numa casa, sem contacto com o mundo lá de fora. É muito interessante inclusivamente do ponto de vista psicológico. As emoções são diferentes, os laços que se criam… tudo é vivido com uma grande intensidade. E é toda essa intensidade que nos desperta para o ecrã.

Já recebeu propostas aliciantes para a concorrência?

Não, nunca recebi.

E desde a sua entrada para a estação de Queluz, já alguém a desiludiu?

Não, nunca. A equipa TVI é fantástica.

Repórter, jornalista, apresentadora… qual a sua maior ambição para o futuro?

Estou preparada para tudo. Quantas mais áreas experimentarmos, mais temos a ganhar. Tornamo-nos mais completos.

A Isabel tem uma mensagem para si:

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=NxiKGSdJkrI]

Siga-me:
Redactor.