Vem de Barcelos e deu nas vistas no casting de Braga, que foi emitido há cerca de uma semana na SIC. Inscreveu-se no programa para “tentar ser cantor” e ao entrar na sala de audições não teve receios de mostrar a sua surpresa por estar perante “tanta gente famosa”.
Aos 27 anos, Daniel Cardoso vê no Ídolos uma oportunidade de mostrar o seu talento e decidiu candidatar-se, precisamente por estar no limite da idade para concorrer ao talent-show do canal de Carnaxie.
A Televisão esteve à conversa com Daniel Cardoso, que se mostrou entusiasmado para as próximas fases do concurso.
Conheça-o, em discurso direto.
A Televisão – Alguma vez tinhas concorrido a outro programa deste género?
Cheguei a ir aos castings da Operação Triunfo mas não consegui fazer o casting porque tinha um compromisso ao qual não podia faltar, ainda estive na fila das sete da manhã até ao meio dia mas depois tive que vir embora.
Porque concorreste ao Ídolos?
Para tentar chegar onde se encontram os meus ídolos e fazer o que eles fazem, inspirar os outros e trazer alegria e conforto com a sua arte.
Tens 27 anos. Sentes que esta é a última oportunidade para concorreres ao Ídolos?
Sim, este ano faço 28 que é a idade limite por isso esta é mesmo a última oportunidade.
O que leva um jovem com a tua idade a concorrer a um programa como o Ídolos?
É um atalho para chegar lá mais rápido, talvez.
Ao contrário de outros concorrentes, estiveste sempre muito calado e mostraste pouco as tuas emoções, mesmo quando recebeste o passaporte para a fase seguinte. Estavas nervoso, ou és mesmo assim? Uma pessoa muito reservada e que mostra pouco as suas emoções?
Sim, sou muito reservado e não me dou a conhecer com facilidade, só mesmo depois de eu ver com quem estou a lidar! Aí sim dou-me a conhecer e sou muito extrovertido nos ambientes onde me sinto confortável. Se tivesse ido acompanhado iria estar muito mais à vontade nos castings.
Quais são as tuas influências musicais?
Gosto de ouvir musica desde pequeno, não tenho grandes influências, fui adquirindo gosto por determinados artistas e géneros ao longo do tempo. Gosto muito de jazz, country (americano ou brasileiro) e fado (arrepia-me a espinha). Mas no fundo gosto de praticamente todo o tipo de música.
O guarda-roupa que escolheste foi uma forma de marcares pela diferença?
Não, apenas vesti o que visto para sair (ao café, não à padaria)
O que achas que tens de diferente dos outros cantores para poderes ser o próximo Ídolo de Portugal?
Sinceramente não sei, apenas o amor por cantar e a minha maneira de interpretar a música que é só minha.
Qual foi o comentário dos jurados que mais te marcou?
O que mais me marcou foi quando o Pedro Abrunhosa disse: “Defendes bem os agudos”
O que significou para ti passares à fase do teatro?
É tudo! É um marco e uma vitória, não estava com espectativas de passar o que ainda tornou a passagem mais doce. E quando levei os quatro “Sim” foi surreal.
Como foi a reacção das pessoas quando te viram na rua nos dias a seguir ao programa ter ido para o ar?
Mal apareci na televisão comecei a receber imensas de mensagens! O senhor que veio entregar uma pizza cá a casa ficou assim estranho a olhar para mim e lá perguntou se eu era o rapaz que tinha cantado no Ídolos no domingo e noto alguns olhares curiosos na rua.
Não tens receio da influência que pode trazer para a tua vida pessoal?
Sim tenho, este mundo mediático cria muitas ilusões e trás muitas vezes problemas com os quais nunca nos deparamos e que pode influenciar negativamente a nossa vida pessoal.
Que mensagem podes deixar aos teus seguidores?
Espero que gostem de me ouvir cantar, e fiquem atentos ao que por aí vem (sorri). Obrigado pelo carinho.
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