Substituição de Alberto da Ponte pode acontecer apenas em fevereiro

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Alberto da Ponte

Depois da deliberação do Conselho Geral Independente (CGI) que havia proposto a destituição da atual administração da RTP, o ministro-adjunto do primeiro-ministro, Miguel Poiares Maduro, enviou na quinta-feira uma carta ao conselho de administração da RTP, liderado por Alberto da Ponte, para que este faça a sua defesa no prazo de 10 dias, o que atrasará o processo de substituição do conselho de administração.

Ao que jornal Observador apurou a audição é obrigatória, ao abrigo do estatuto do gestor público. Acontecimentos fundamentados pelos CGI que acusao plano estratégico apresentado pela estação pública «débil» e com «elementos sem coerência», sendo que a polémica compra dos direitos de transmissão da Liga dos Campeões não foi o motivo central para o afastamento da equipa liderado por Alberto da Ponte.

Segundo a mesma publicação, o processo de demissão obriga à convocação de uma Assembleia Geral, processo que, assim, será atrasado e não estará concluído até final do ano. Esta AG tem que ser convocada com um período mínimo de 30 dias, o que pode levar o atual presidente da RTP a ficar em funções, pelo menos, até ao fim de janeiro.

Recorde-se que a tal como o A Televisão noticiou a Entidade Reguladora para a Comunicação Social emitiu um parecer favorável à administração da RTP relativo à matéria aquisição dos direitos da Liga dos Campeões e, sobretudo, na não ingerência do CGI em matérias de cariz programático da estação pública.

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