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Séries de Produções Fictícias: Conflito de interesses na RTP? Administração reage

Diana Casanova
2 min leitura
©dn.pt

A RTP tem vindo a apostar na produção de séries nacionais, mas duas delas – País Irmão e Excursões Air Lino – estão envoltas em polémica, pelo facto de terem estado sob a alçada das Produções Fictícias (PF), anterior empresa do administrador da estação pública Nuno Artur Silva. Depois transitaram para outras produtoras nacionais no sentido de chegarem à RTP.

De acordo com o Correio da Manhã, a PF terá apresentado ambos os projetos a concurso para financiamento do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) em 2014, mas não conseguiram o financiamento desejado. Desde então, ambas foram realizadas pelas produtoras Stopline e Até ao Fim do mundo, chegando assim à estação pública. Recorde-se que a estação pública encontra-se impedida de celebrar contratos ou fazer negócios com a Produções Fictícias, devido ao facto do administrador da RTP responsável pelos conteúdos ser o anterior homem forte da empresa, podendo gerar, portanto, um conflito de interesses.

Daniel Deusdado já reagiu a esta polémica, afastando qualquer conflito de interesses: «são duas séries que foram apresentadas às consultas de conteúdos que fazemos todos os anos. Têm bons argumentos e, por isso, foram escolhidas», acrescentando que «os autores são livres de escolher as produtoras», que «sabendo que as PF não trabalham com a RTP, os autores foram ter com outras produtoras do mercado».

Redatora e cronista