Serenella Andrade, apresentadora que trabalha para a RTP desde 1980, assume que já se sentiu magoada com o canal.
“Claro que há aquelas alturas em que nos metem na prateleira e pensamos: mas porquê?, não gostam de mim?“, confidenciou em entrevista ao podcast Gender Calling, uma plataforma de jornalismo sobre igualdade de género e desigualdades que foi criada por Catarina Marques Rodrigues.
Serenella Andrade revelou também que quando entrou para os quadros da empresa a sua situação mudou de forma radical. “Passei a ser um número. Passei de princesa a um número“, lamentou.
A apresentadora, que celebrou em setembro o 60.º aniversário, admitiu ainda que lhe foram colocados vários obstáculos por outras pessoas. “Quando se tem um sonho, não se deve desistir. Porque isso é o que muitas pessoas querem: é que os outros desistam“, aconselhou.
Ainda assim, chegou uma determinada altura em que Serenella Andrade optou por dar mais atenção à família do que à carreira.
“A minha família está sempre em primeiro lugar. Assim nunca me sinto tão triste quando as pessoas me põem mais de lado“, disse ainda a profissional de televisão que ultimamente tem feito o Aqui Portugal.
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