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Segunda temporada de “A Voz de Portugal” não avança para já

A Televisão
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Muito se tem escrito e falado sobre uma segunda série do talent-show da televisão pública que chegou ao fim no passado sábado. Mentores, apresentadora e ex-concorrentes já manifestaram vontade em voltar a ver o programa e o próprio diretor de programas da RTP também tem esse desejo. Contudo, nos próximos tempos, não voltará a haver A Voz de Portugal aos sábados à noite.

Foi logo após o desligar das câmaras que Hugo Andrade falou com os jornalistas presentes e confessou que, para já, não há espaço para o regresso do formato. A Televisão esteve lá e conta-lhe tudo. “Ainda não decidimos nada em relação a isso, ainda não decidimos nada. Nem sim, nem não. Neste momento, diria que dificilmente, nos próximos meses, teremos uma segunda edição, nem faz sentido. No final do ano, ou no início do próximo é uma ponderação que temos que fazer, o projecto para mim é excelente, tendo nós condições para o fazer, eu gostaria. Há aqui um longo percurso até chegarmos ao final do ano, para percebermos se temos ou não temos condições para fazer isso”, admite o responsável, justificando: “condições financeiras, claro, perfil de projecto, ou seja, nós estamos a pensar em desenvolver um projecto editorial para a RTP, e portanto estamos na fase ainda embrionária, não sabemos ainda como vai ser o canal daqui a uns meses, depois de termos o projecto melhor definido, tudo o que couber dentro desse projecto, e que seja bom, nós gostaríamos de ter. Eu espero que este projecto caiba.”

Apesar de muito elogiado pela crítica, A Voz de Portugal nunca se impôs ao nível audiométrico. Terá valido o investimento feito? Hugo Andrade é perentório: “Valeu a pena o investimento. Isto vale o que vale, porque é a minha opinião e pode não ser a opinião de mais ninguém, mas eu acho que este, de todos os projectos de música que existem de descoberta de talentos, na minha opinião, este é o melhor, mas é o melhor porque eu gosto muito de música, é o melhor porque este dá oportunidade às pessoas, aos músicos de se evidenciarem nas suas áreas e nos seus géneros e não é necessário andar aqui a cantar coisas com que eles não se identifiquem, ou de que não gostem, nós temos, com um projecto destes, possibilidades de sairmos daqui com artistas mesmo. No fundo é o objectivo dos talent-shows e raramente isso tem acontecido”.

A terminar, o responsável pela programação da RTP admitiu que A Voz de Portugal é entretenimento de serviço público. “É, eu acho que sim, porque a música portuguesa tem tido imensa dificuldade de se afirmar por falta de oportunidades”, finalizou.

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