Este ano, Sandra Felgueiras completa 20 anos na RTP e de presente viu o regresso do seu programa de investigação ‘Sexta às 9’ à antena, depois de várias polémicas que envolveram a antiga direção de informação do canal.
Com uma nova direção de informação no canal público, Sandra Felgueiras mostra-se entusiasmada com o futuro da RTP. “A palavra-chave é o rigor total. O sabermos que não há nenhuma informação que é dita que não é completamente balizada em factos. E essa é a nossa imagem de marca. Acho que a aposta que esta direção de Informação está a fazer, ao contrário da que a anterior fez, é para mim o motor e uma força incrível”, afirma a jornalista.
Sandra Felgueiras elogia os novos “chefes”. “A RTP merece ter este tipo de programas no ar e esta direção tem-me apoiado bastante, e daí a minha admiração pessoal pelo António José Teixeira e pelo Carlos Daniel, que me lideram diretamente, que têm tornado possível aquilo que é serviço público da televisão. Nunca me vão calar! Nunca tive medo de apontar o dedo a uma diretora“, continua, acrescentando: “Quem me conhece sabe que estou sempre preparada para as consequências. Seria muito pouco inteligente não estar”.
O jornalista de investigação na RTP tem um papel importante, de acordo com Sandra Felgueiras: “Não há nenhum canal que tenha mais obrigação do que o canal público. Os canais privados, pelas suas razões diversas, têm os seus interesses e podem não estar tão capazes, tão independentes, para fazerem todas as histórias. O canal público não pode ter esta limitação, não pode viver sempre no obscurantismo de que é perseguido pelo poder político“.
Sem pudor, a jornalista refere que a nova direção da RTP deu um “novo alento” ao seu programa. “Neste momento, não sinto que haja interferências. Vivemos um período de grande acalmia. Não poderia esperar um ambiente mais confortável no interior da RTP. Esta direção de Informação conseguiu garantir uma estabilidade e uma paz à RTP que é de homenagear. É isto que o serviço público de informação precisa. Calma e tranquilidade, para fazer um trabalho da forma mais rigorosa”, conclui Sandra Felgueiras.
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