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Sandra Felgueiras admite ter sido enganada por Gonçalo Amaral

A. Oliveira
2 min leitura

O documentário sobre o desaparecimento de Maddie McCann continua a dar que falar e foi na edição do ‘5 para a Meia Noite’ desta semana que Sandra Fegueiras, jornalista da RTP que acompanhou o caso da menina inglesa, decidiu esclarecer a sua participação no documentário.

Sandra Felgueiras contou a Filomena Cautela que a sua fonte na questão das amostras do sangue encontrado foi o próprio Gonçalo Amaral, o ex-inspetor que conduziu o caso do desaparecimento.

“Isso criou em mim a convicção do envolvimento dos pais, porque acreditava piamente em Gonçalo Amaral. Com ele mantive durante vários meses uma relação de fonte e jornalista”, explicou.

No entanto, quando os relatórios são tornados públicos, Sandra Felgueiras diz ter descoberto que foi enganada. “O relatório era assustador e dizia assim: A amostra de sangue tem cinco alelos em 20 possíveis (do quarto) e no carro 17 em 20. Contudo, a amostra é tão insignificante e tão ínfima que, aqui no laboratório, existem pelo menos 100 pessoas que têm uma amostra idêntica, o que faz com que esta amostra seja criminalmente irrevelante”, contou.

Sandra confidenciou também que  ligou a Gonçalo Amaral para lhe pedir explicações. “Se há a probabilidade de a criança estar viva, por mais mínima e ínfima que seja, não se parte para a tese ‘os pais mataram-na’ e não se procura mais. Isto deixou-me profundamente revoltada”, admitiu.

Já no documentário, a jornalista tinha apresentado esta versão dos factos, vincando que se sentiu enganada pela fonte – Gonçalo Amaral -, situação que o ex-inspetor nega categoricamente.