Miguel Poiares Maduro, ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, apresentou uma proposta à alteração do contrato de concessão referente à criação do Provedor do Serviço Público. Com isto, a RTP poderá perder um dos dois provedores que atualmente tem – no entanto, quem ficar no cargo, mais tarde, terá de responder aos ouvintes e aos telespectadores.
Pelo que foi entendido, esta mudança não causou surpresa. Paula Cordeiro, provedora do ouvinte, considera que toda a nova regulamentação terá de ser bem pensada: «A proposta obrigará à escolha de um candidato que tenha vasto conhecimento e sensibilidade para atuar nas duas áreas, a rádio e a televisão». Quem concorda com esta ideia e com a mudança da lei é Jaime Fernandes, influente na área televisiva: «faz todo o sentido», cita o Diário de Notícias.
No entanto, esta medida ainda está a ser digerida. Para Paula Cordeiro, este modelo só poderá funcionar se estiver correto e se não houver pressão sobre o provedor. Já Jaime Fernandes acredita que «se for possível dar a opinião antes do programa, ela seria mais atual».
