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RTP pode não ser vendida

A Televisão
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Rtp1 ExteriorPSD e CDS não se decidem quanto ao destino da RTP. Pedro Passos Coelho já admitiu que gostaria que, até ao final do mês, ficasse decidido qual o modelo de privatização da estação pública, mas o diferendo entre o PSD e o CDS acerca deste assunto está a arrastar o processo. Isto porque, Paulo Portas, há muito que se demonstrou contra a privatização e agora até Cavaco Silva mostrou discórdia quanto à possibilidade do serviço público ser assegurado por privados.

O cenário em vista é a da concessão de 49% da RTP, mantendo-se o Estado como acionista maioritário, ficando a gestão nas mãos do privado. Este será o cenário que o ministro da tutela, Miguel Relvas, mais se inclina. Mas esta opção não tem reúnido consenso na coligação. «O tempo que tem demorado este processo [de privatização da RTP] é sinal da sua complexidade e da vontade de ser bem feito e bem conduzido”, disse ao Dinheiro Vivo Raul Almeida, deputado do CDS, acrescentando que «Se houver condições para a manutenção do serviço público num cenário de privatização, [então] que ela se possa fazer; se não houver, que ela não se faça».

Na RTP, a equipa liderada por Alberto da Ponte tem vindo a dar continuidade ao plano de reestruturação da empresa. A Norte, o Centro de Produção ganhou autonomia, uma direção e um orçamento próprio, tendo sido encaminhada para este Centro a produção da RTP2. A programação e a grelha também sofreram mexidas, como a passagem da produção de programas como a «Praça da Alegria» para Lisboa, que, segundo Luís Marinho, Diretor-geral de conteúdos, foi a mais barata de sempre, ou seja, menos de 55 milhões de euros.

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