Em maio passado, o canal público assinou contrato com a empresa de estudos de mercado Amint Portugal, no valor de 32 400 euros (40 mil com IVA), com o intuito de saber quais os programas que deve transmitir no horário nobre.
Tudo isto se deve à baixa significativa de audiências. Mesmo que a grelha dos primeiros meses de 2013 não tenha aumentado as mesmas, pretende-se que os meses restantes diminuam a diferença face aos concorrentes, SIC e TVI. Algo que o diretor de programas, Hugo Andrade, confirma: «Temos estado a fazer estudos de mercado e depois começaremos a definir a grelha estratégica e mais tarde escolhemos os projetos», avança o Correio da Manhã.
Os resultados dos testes serão apresentados na próxima semana e, a partir daÃ, a RTP irá definir quais os formatos a apresentar, a começar já em setembro. O objetivo é chegar a RTP 1 e RTP 2 aos 22% de share até ao final de 2014 (nos primeiros seis meses de 2013 apenas somaram 14,6%).
Este ponto junta-se a tantos outros, num clima de reestruturação do canal. Além dos despedimentos amigáveis que o canal público tem feito, considera-se que a melhor forma de financiamento da empresa é através de parcerias.