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RTP deve impugnar novo processo de medição de audiências

A Televisão
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Os resultados apresentados pela nova empresa medidora de audiências continuam a dar do que falar e a mais recente notícia dá conta de que a comissão de trabalhadores da RTP disse durante o dia de hoje que se a estação pública tiver assinado um contrato para a medição de audiências pela GfK deverá rescindi-lo ou, caso contrário, impugnar o processo, anuncia o Diário de Notícias online, citando a Agência Lusa.

“Ou a RTP não assinou contrato algum, e então deve impugnar de imediato um processo audimétrico que fala abusivamente em seu nome, passando daí à responsabilização da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) pelos prejuízos já sofridos; ou então a RTP assinou algum contrato que não acautelava devidamente os seus interesses” que deverá ser rescindido, declarou a Comissão de Trabalhadores em comunicado.

Os trabalhadores da televisão do estado acusam a GfK de utilizar aparelhos de medição “comprados num bazar oriental, de fraca qualidade”, com um painel apresentado a mostrar “distorções muito consideráveis”. E comparam a situação a outro acontecimento que tem marcado a actualidade: “Tal como as agências de ‘rating’ destroem países inteiros com base em manipulações contabilísticas, estamos perante o risco de ver a RTP destruída com a ajuda decisiva de um passe de prestidigitação audimétrica”, acusou a CT, acrescentando que a candidatura daquela empresa ficou atrás das três concorrentes.

Esta quebra nas audiências “assenta como uma luva à campanha do ministro Miguel Relvas sobre o despesismo da televisão pública”, encontrando-se nesta combinação “a receita para lançar o camartelo contra a RTP”, afirmam.

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