O Conselho Geral Independente (CGI) e o sindicato de trabalhadores do canal público reuniram-se para reivindicar o mesmo tratamento que o novo presidente da administração, Gonçalo Reis, usufrui, informa o Correio da Manhã.
António Feijó, presidente do CGI, reconhece os argumentos sindicais, justificando que «desconhecia que a escolha da nova administração poderia levantar questões éticas e morais», porque «não tinha conhecimento das negociações para a assinatura de um novo Acordo de Empresa».
Feijó comprometeu-se a interrogar a administração para compreender as condições em que foram efetuadas as negociações com os trabalhadores. O seguro de reforma e o subsídio de antiguidade são alguns dos direitos que os profissionais da RTP querem renegociar. A contra-proposta está agendada para dia 14 de maio.
Recorde-se que o motivo de discórdia entre patrões e assalariados foi motivada pela aprovação por parte do governo de um regime de exceção no qual autoriza o presidente a administração, Gonçalo Reis, a auferir um salário de 10 mil euros por mês.