fbpx

Provedor do telespectador: RTP Memória e RTP Informação «não fazem sentido»

David Ferreira
2 min leitura

Jaimefernandes

Em entrevista, Jaime Fernandes disse que «a RTP é um empresa grande, que se calhar presta serviços a mais e que gasta dinheiro a mais», colocando os dois canais temáticos da RTP como forma de cortar custos.

A entrevista do novo provedor do telespectador, dada ao Jornal Sénior e citada pelo Meios & Publicidade, colocou esta hipótese como uma das formas de compensar a ausência da indemnização compensatória que o governo pretende retirar e assim financiar a RTP apenas com a contribuição audiovisual e com o dinheiro proveniente das receitas publicitárias. Sobre a RTP Memória, canal arrancado em 2004 e que tem no arquivo da RTP a esmagadora maioria da sua programação, Jaime Fernandes afirmou «que talvez neste momento a RTP Memória não fará grande sentido. Foi um canal importante que cumpriu o seu papel, mas já não se justifica e por aí podemos começar a poupar». Da RTP Informação, diz ter «grandes reservas» à sua continuação, por, neste caso, estar a «competir directamente com a concorrência. Acho que a RTP devia concentrar todo o seu esforço em produzir os dois grandes canais de televisão: a RTP1 e a a RTP2»

Na mesma entrevista, o substituto de José Carlos Abrantes – nomeado em maio passado -, admite a possibilidade da RTP Internacional poder mudar de tutela e passar a contar com um orçamento independente da casa-mãe, «Enquanto provedor, não desdenharia a possibilidade de esse serviço ter uma tutela diferente, não ser ser necessariamente a tutela da Presidência do Conselho de Ministros, podia ser o Ministério dos Negócios Estrangeiros e/ou Ministério da Economia que daria aos serviços internacionais uma componente económica mais forte», disse ao Jornal Sénior.

Moderador do fórum e designer