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Provedor defende que a RTP Internacional devia ter um «financiamento próprio»

A Televisão
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O provedor do Telespetador da RTP, Jaime Fernandes, na comissão parlamentar para a Ética, a Cidadania e a  Comunicação, com os temas as alterações legislativas aos estatutos da RTP e o novo contrato de concessão, defendeu que a RTP Internacional devia ter um «financiamento próprio e adequado à sua função» e manifestou-se contra a externalização da produção da empresa.

Neste momento, a empresa é financiada pela taxa de contribuição audiovisual (CAV) e pela publicidade, o que considera boas medidas do ponto de vista político. Porém, o mesmo analisa isto de uma maneira diferente e levanta dúvidas quanto aos serviços internacionais de rádio e de televisão, da RTP África e da Cooperação – por exemplo, a RTP Internacional não é emitida em Portugal, mas é paga pelos portugueses que residem no país: «Os portugueses pagam uma coisa que não veem, não tenho dúvidas que a RTP Internacional deveria ter um financiamento próprio», cita o Notícias ao Minuto.

Em relação à externalização da produção, Jaime Fernandes pôs-se contra, dizendo que a empresa tem de ser testada nesta área: «Vamos testar a própria RTP de uma vez por todas, a RTP pode fazer mais do que faz e não é com externalização da produção”, sublinhou.

Como futuro da RTP, o provedor acha boa ideia a criação do Conselho Geral Independente (CGI), considera que os conselhos da admnistração são sempre úteis para a empresa evoluir e que agora deve ser pensada uma nova estratégia, para a que RTP venha a ser uma «empresa diferente». Alerta ainda na importância da formação profissional, no investimento dos centros regionais dos Açores e da Madeira, e que o objectivo da RTP não devia ser andar atrás das audiências – mas sim tentar marcar pela diferença em relação às estações privadas.

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