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Polémica na RTP! Canal público faz negócios milionários com a Produções Fictícias

Duarte Costa
2 min leitura
Reprodução

Continua por serenar o ambiente na RTP. A anterior diretora de informação, Maria Flor Pedroso, já abandonou o cargo, mas a polémica permanece instalada.

Isto porque a estação pública de rádio e televisão terá assinado contratos milionários com a Produções Fictícias, empresa fundada por Nuno Artur Silva, o mesmo homem que entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2018 foi administrador e assessor criativo da direção de programas da RTP.

Apesar da incompatibilidade dos cargos, nunca procurou resolvê-los, até que por essa mesma altura o Conselho Geral Independente (CGI) da RTP adiantou que Nuno Artur Silva não seria reconduzido ao mesmo cargo, devido ao facto de não ter resolvido esse conflito de interesses.

Acontece que este dramaturgo, argumentista e empresário português, de 57 anos, poderá lucrar e muito com os negócios feitos entre a Produções Fictícias e a RTP. Segundo o Semanário Sol, há três projetos que foram apresentados à estação e cujos valores são algo elevados.

Tratam-se de ‘Fascínio das Histórias’, no valor de 20 mil euros, e que já foi emitido, ‘Encarregados de Educação’, por 390 mil euros, ainda em avaliação, e um outro que está na calha, do realizador Virgílio Castelo, e que poderá ascender aos 600 mil euros.

A mesma publicação adiantou ainda que Nuno Artur Silva, quando aceitou o cargo de secretario de Estado e de vender as ações na Produções Fictícias, poderá tê-lo feito a amigos. E mais. Caso os negócios sejam concretizados, este ainda terá direito a uma parte. Se não lhe for pago em dois anos, voltará a readquirir a totalidade da empresa.