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Nuno Markl confessa-se feliz por integrar o “Taskmaster”: “É uma festa de anos contínua”

"Contestar a natureza de serviço público de ‘Taskmaster’ parece-me tão despropositado como questionar a validade dos lendários ‘Jogos sem Fronteiras’ na programação da RTP, nos anos 80", disse Nuno Markl.

Ana Ramos
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Nuno Markl voltou a lembrar, esta quinta-feira, a estreia da nova temporada de “Taskmaster”, na RTP1, com um longo texto em que explica a sua felicidade por fazer parte deste programa.

“Fazer parte do ‘Taskmaster’ (de volta no sábado!) é uma das grandes felicidades da minha vida. Poucas vezes gostei tanto de dar a cara (e o corpinho) por um programa de TV e já fiz muitos”, começou por revelar.

“É um formato hilariante, imaginativo, inteligente e parvo em simultâneo”, continuou Nuno Markl, explicando que o que mais o encanta é “a alegria que traz a famílias inteiras, desde avós a netos”.

“É a televisão mais transversal em que me vi metido: é gostado por pessoas de todos os estratos sociais, de todas as sensibilidades – das mais alternativas às mais populares. Já vi pessoas tão diferentes umas das outras debater juntas, entusiasticamente, este programa. É lindo”, contou Nuno Markl.

“É por isso que, quando me cruzo com alguém a barafustar que o Taskmaster não é serviço público e que o dinheiro dos contribuintes isto-e-aquilo, penso sempre se não será serviço público um formato que emana puro gozo multigeracional; um formato que estimula miúdos e adultos a organizarem as suas próprias sessões em casa e na escola, como já nos têm mostrado; um formato internacionalmente tão respeitado e premiado, que, em Inglaterra, tem uma versão educativa oficial só para escolas – ‘Taskmaster Education’ – que tem trazido diversão e conteúdo didático a tantos miúdos”, escreveu Nuno Markl.

“Uma das coisas que me faz amar este programa e orgulhar-me de fazer parte dele, na filial portuguesa, é o quão totalmente desprovido de amargura ele é. E não me entendam mal – eu gosto da minha boa dose de amargura no entretenimento”, afirmou Nuno Markl.

Para o co-apresentador do formato: “Isto é uma festa de anos contínua, uma saída com amigos, um trabalho por vezes duro que, ao mesmo tempo, sabe a férias”.

“Gostos, cada um tem o seu e é perfeitamente normal que haja quem não goste disto. Mas contestar a natureza de serviço público de ‘Taskmaster’ parece-me tão despropositado como questionar a validade dos lendários ‘Jogos sem Fronteiras’ na programação da RTP, nos anos 80. Também sou contribuinte e parte dos meus impostos pagaram coisas que vão contra os meus princípios – transmissões de touradas, por exemplo”, referiu Nuno Markl.

“Pelo menos, em ‘Taskmaster’ ninguém sofre – a não ser a eventual melancia – e quem se deixa levar pela pura delícia que é brincar e ver brincar, arrisca-se a uma salutar explosão de serotonina. Voltamos sábado à noite, na RTP1”, rematou Nuno Markl.

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