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Netflix: RTP acredita na obrigação de procurar novas formas de distribuição

A Televisão
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A chegada anunciada da plataforma Netflix,  a plataforma que tem na sua base a oferta de serviços de televisão por internet tem preocupado os diversos intervenientes do sector uma vez que acreditam que a mudança irá obrigar os players do mercado da televisão a encontrar novas formas de distribuir os seus conteúdos. Uma ideia partilhada também por Nuno Artur Silva, responsável pelos conteúdos do estação do Estado.

Em declarações ao DinheiroVivo/Diário de Notícias, o diretor de programação da RTP, Nuno Artur Silva, considera que a chegada deste serviço de distribuição de conteúdos através da internet era «inevitável», mas «positiva» uma vez que obriga «a uma maior disponibilidade de conteúdos e diferentes formas de distribuição».

No entanto, para o responsável da televisão estatal, «uma coisa é disponibilizar conteúdos, outra é ter de escolher programação» um cenário que irá permitir fazer a divisão entre fluxo televisivo e stock. «Antigamente tudo coexistia nos canais – séries, filmes, eventos -, hoje há cada vez mais uma separação», garante.

Para o antigo moderador do programa Eixo do Mal da SIC Notícias a plataforma criada, em 2007 e que atingiu  já 62 milhões de subscritores,  vai  «tornar obsoletas conversas como a comparação de shares entre canais», além de «nos fazer pensar como vão sobreviver os canais abertos, nomeadamente o posicionamento do canal público».

«Este é mais um passo para a complexificação de um mundo que já é interessante», conclui em declarações às publicações do grupo Global Media, Nuno Artur Silva que no início de 2015 foi nomeado administrador para a área dos conteúdos do canal público depois da saída de Alberto da Ponte do cargo do presidente da RTP.

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