O livro ‘O Mágico de Auschwitz’, de José Rodrigues dos Santos, não foi bem aceite por alguns leitores. O jornalista garante que não defendeu os nazis e que “a verdade é a verdade”, independentemente do que as pessoas pensarem.
José Rodrigues dos Santos lançou recentemente o livro ‘O Jardim dos Animais Com Alma’. Numa entrevista na qual falou sobre essa obra, a polémica em torno de ‘O Mágico de Auschwitz’ acabou por ser recordada. “Não gosto de ser polémico. Não receio é a polémica quando tenho a investigação bem feita“, explicou à revista TV Guia.
Sobre a alegada defesa em relação aos nazis, o pivô da RTP1 negou que tal tenha sido verdade. “Não defendi nada. O livro até foi abraçado pela comunidade judaica“, frisou.
“As pessoas têm ideias mitificadas sobre as coisas. Não é por ficarem ou não chocadas que me devo inibir de expor a verdade. A verdade é a verdade! E nós, na vida diária, temos muitos mitos, dogmas e tabus. Às vezes querem-nos inibir de exumar estes factos e por isso se criam narrativas ideológicas que geram tabus e impõem mitos sobre determinados temas“, continuou.
“O trabalho do investigador, e neste caso do romancista, é falar verdade, independentemente das consequências. Não há literatura sem liberdade, nem literatura sem verdade“, acrescentou ainda José Rodrigues dos Santos.
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