fbpx

José Carlos Malato reflete sobre a morte: “Quando for a minha vez, deixem-me ir sossegado”

Carolina Pereira
2 min leitura
Instagram

José Carlos Malato ficou sensibilizado com uma reportagem da SIC, sobre corpos não-reclamados e funerais sem gente.

No passado domingo, 27 de novembro, a SIC emitiu uma reportagem sobre a morte que deixou José Carlos Malato particularmente sensibilizado. Na sua conta de Instagram, o apresentador deixou uma sentida reflexão sobre o tema.

Fiquei a pensar na reportagem da SIC sobre o aumento de corpos que ninguém reclama e dos funerais onde ninguém vai. Ao contrário do que muitos pensam e desejam, acredito que a morte, por oposição ao nascimento, é um acto profundamente solitário. As pessoas que ficam ali a carpir o quase-defunto – ainda que o amem – só atrapalham“, começou por referir.

“Querem à força manter o corpo vivo, amarrar a alma a um receptáculo caduco. É como quem empurra um carro com o motor gripado pela ladeira abaixo na esperança que ele pegue. É preciso deixar morrer. Por muito que custe a quem cá fica e eu sou um deles“, explicou.

Por fim, José Carlos Malato revelou qual o seu desejo para quando “chegar a sua vez” de ir embora: Quando chegar a minha vez deixem-me ir sossegado. Muito diferente do que vi na SIC. O que é triste é ninguém reclamar o cadáver. O que é verdadeiramente triste é ninguém querer o ‘cadáver’ quando ainda estamos bem vivos!

Leia também: José Carlos Malato sem interesse na seleção: “Ganhou ou perdeu? É-me indiferente”

Relacionado: