O jornalista da TVI confessou no ‘5 Para a Meia-Noite’, da RTP1, que o momento mais marcante da sua carreira se deu em 1992, na estreia da SIC.
No ‘Alta Pressão’, Filomena Cautela e Inês Lopes Gonçalves deram a oportunidade a Alberta Marques Fernandes de colocar uma questão a José Alberto Carvalho. “Já passaste pelas três televisões generalistas: SIC, RTP, TVI… Qual é a televisão que mais te marcou? Qual é o projeto que mais te marcou? Um beijinho grande. Love you“, perguntou.
“Não há nada a esconder. Eu tenho encarado os desafios da minha vida sempre com um grande entusiasmo (…) Foi no inÃcio da SIC“, admitiu o pivô.
“Estar numa equipa, a começar um projeto do zero (…) Com gente muito nova, que queria fazer diferente, que trabalhou nos bastidores durante quatro ou cinco meses antes de a estação ir para o ar… A tentar uniformizar conteúdos, ideias, abordagens, estética, conceitos editoriais, o que é que é notÃcia, o que é que não é…”, começou por explicar.
“Como é que se deve abordar, porque é que isto é assim, o que é que não se deve dizer, porque é que se deve dizer o contrário, como é que se pergunta, como é que não se responde, tudo isto, e o facto de depois termos ido para o ar, numa altura em que uma grande parte do paÃs não acreditava sequer que fosse possÃvel, porque tinha havido alguns flops das primeiras televisões privadas europeias…”, continuou.
“A imagem mais memorável que eu tenho é a do fim do primeiro Jornal da Noite, nesse dia, quando eu saà do estúdio e tinha a empresa inteira em lágrimas, aos gritos… Conseguimos! Foi o primeiro programa em direto da SIC. Foi o Jornal da Noite de 6 de outubro de 1992 e é a imagem mais marcante de toda a minha carreira“, rematou.