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Jornalista Rita Marrafa de Carvalho vítima de um assalto durante a madrugada

Duarte Costa
3 min leitura
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A jornalista Rita Marrafa de Carvalho foi vítima de um assalto, em Lisboa, durante a madrugada de domingo para segunda-feira. Foram-lhe roubados dois discos rígidos da RTP1 e vários pertences pessoais. A astúcia de um polícia que se encontrava de serviço é que lhe permitiu recuperar parte dos bens e identificar o assaltante.

Os pormenores do caso foram contados pela própria profissional num longo texto que partilhou na rede social Instagram.

“O agente Louro entrou à noite. Estava de serviço noturno na esquadra de Belém. Podia ter ficado na camarata a dormir e levantar-se em caso de urgência. Mas não. O agente Louro entrou no carro patrulha e foi andar pela área. Eram três e tal da manhã. O agente Louro cruzou-se com um homem na rua. Quase 4 da manhã. Lá ia ele, na Avenida do Restelo, duas caixas debaixo do braço”, escreveu.

“O agente Louro podia ter acenado. Seguido em frente. Ignorado. As pessoas andam na rua à hora que bem lhes apetece! É um país livre! Mas o agente Louro parou. Mandou-o parar. Perguntou se estava tudo bem. Que levava ele. Duas caixas. Dois discos rígidos”, continuou.

Tal como Rita Marrafa de Carvalho referiu, logo de seguida, o cidadão poderia ter recusado mostrar o material ao agente, mas este, desconfiado, prosseguiu a sua averiguação. “O agente Louro desconfiou. Quis ver. Perguntou o que eram, para que serviam. Viu o logótipo da RTP. Pequeno. Numa etiqueta. Resposta: ‘Encontrei no lixo…’ O agente Louro voltou a desconfiar. Apreendeu os discos”, explicou.

Embora não tivesse qualquer motivo para deter o suspeito, o agente confiscou-lhe os discos e levou-os para a esquadra. Depois, procedeu à devida identificação do homem. Na manhã seguinte, Rita deu conta de que tinha sido assaltada durante a noite e apresentou queixa às autoridades. Graças ao trabalho do agente Louro, recuperou o material da RTP.

“Fiquei sem uns ténis. Um blusão de cabedal. Um saco de doces de amendoim e dois discos externos. Tudo na bagageira. Na rua. À porta de casa. Os discos, o que mais me interessava, já estão comigo. Recebi-os, há pouco, em mãos, do agente Louro”, contou ainda Rita Marrafa de Carvalho, que fez questão de agradecer pessoalmente ao polícia que, de certa forma, a ‘salvou’.

“O agente Louro é uma ave rara. E merece receber todos os louros. Obrigada”, concluiu.