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Jornalista da RTP envolve-se numa acesa discussão com uma internauta

Duarte Costa
3 min leitura
Reprodução RTP

Tal como é hábito, António Esteves utilizou a conta de Facebook para comentar um assunto da atualidade. Contudo, uma internauta não partilhou a mesma opinião do jornalista e ambos envolveram-se numa troca de ideias.

“Há quem defenda a privatização da RTP. E depois as séries como esta, e muitas outras do género, passam em que canal?”, começou por escrever o profissional de televisão, numa alusão ao regresso de ‘Conta-me Como Foi’. “Nunca se esqueçam: há coisas que só passam no serviço público. O curioso é ver pequenos partidos, que agora chegaram ao Parlamento, a defenderem a privatização do único canal onde participaram num debate nas eleições legislativas”.

Perante tal publicação, uma internauta decidiu contrapor. “Há alguma lei que impeça um canal privado não manipulado pelo governo de passar este tipo de séries?”, questionou.

António Esteves procurou ignorar a referência à manipulação, mas respondeu. “Há. A lei das audiências e dos shares comerciais. Ninguém as quer. Mas vejo que vê pouca TV e nem sequer vê a RTP. Canta de ouvido como os papagaios. E os papagaios não respeitam ninguém, repetem o que ouvem, seja o que for”, atirou.

A mesma utilizadora do Facebook voltou à carga: “Não imaginei que pudesse ser tão indelicado. As pessoas realmente enganam na televisão. Gostaria que indicasse em que fui desrespeitosa. Como penso pela minha própria cabeça sou incómoda. E portanto recorre imediatamente ao insulto fácil. Compreendo. E vejo TV e às vezes a RTP. Pouco, é verdade. Porque pouco tem que se aproveite. Por acaso a série que referiu foi uma das que segui. E se me excluir da sua página nem sequer fico surpreendida”.

O ponto final deu-se com mais uma reposta por parte do pivô. “Insinuou que a RTP é um canal público manipulado pelo governo e isso não admito! É uma falta de respeito a centenas de profissionais íntegros! Só excluo pessoas por comentários racistas, xenófobos ou difamatórios. Digamos que este se enquadra no seu direito à opinião, e eu tenho direito à minha”, rematou.