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Inquérito da RTP responsabiliza Nuno Santos

A Televisão
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O inquérito interno da RTP  ao qual o demissionário diretor de informação, Nuno Santos, respondeu por escrito concluiu que o jornalista autorizou que «a PSP visionasse as imagens num sítio discreto que não no Arquivo».

Apurou-se ainda que o pedido foi efetuado no dia da greve geral, junto da «subdirecção de Produção de Informação a escolha e cedência das imagens dos incidentes do dia da greve, recolhidas pela RTP, bem como o seu visionamento nas respectivas instalações». Segundo o departamento de serviços jurídicos, Nuno Santos, terá a presença de “elementos estranhos” à empresa nas instalações da RTP para consulta a estas imagens.

Citando factos apurados pela investigação pedida pela administração da RTP, foram visionadas «imagens que nunca foram transmitidas pela RTP, não tendo sido como tal seguidos os procedimentos habituais na empresa», revela o inquérito que garante que as imagens foram gravadas em DVD mas não saíram das instalações da estação.

Ainda segundo o documento entregue hoje pelo presidente do conselho de administração da RTP, Alberto da Ponte, o então  diretor-geral da RTP, Luís Marinho, «só teve conhecimento dos factos, tal como tinham ocorrido, na segunda-feira, dia 19 e de forma detalhada na terça-feira, dia 20 de novembro».

Durante a manhã, Nuno Santos não respondeu aos pedidos de esclarecimentos da imprensa e remeteu mais para tarde uma resposta a estas conclusões, mas fonte próxima do ex-diretor de informação desmentiu qualquer envolvimento ou colaboração com a polícia.

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