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Igor Regalla sobre atores luso-africanos: “É preciso dar mais palco para estes talentos”

Tiago Ferreira
2 min leitura
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Soraia Tavares e Igor Regalla são os protagonistas do filme da RTP1, ‘Os Vivos, O Morto e o Peixe Frito’.

Soraia Tavares e Igor Regalla confessaram que há cada vez mais oportunidades para os atores luso-africanos nas grandes produções a nível nacional.

Estou muito feliz e emocionado. Não é só por ser protagonista, mas por fazer parte de um projeto destes. Mexe comigo, eu sonhei com isto quando estava a tentar ser ator e quando me formava. Então é mesmo impossível ficar indiferente“, sublinhou Igor Regalla em entrevista à TV 7 Dias, acrescentando que “é preciso dar mais palco para estes talentos“.

Apesar de o caminho ser longo, Soraia Tavares acredita que há mais representatividade em Portugal. “Isto é giro, culturalmente, de se ver, porque há desde guineenses a angolanos, moçambicanos, tudo na mesma casa, em família, achei isso bastante engraçado“, afirmou.

Foram buscar os pormenores culturais e de repente conseguimos perceber que este texto é mesmo africano, porque é um africano a contar os clichés dos africanos, e não um branco a ver a história de um africano, e isso faz uma grande diferença“, realçou.

A atriz acrescentou ainda que o facto de ser uma mulher negra tem um trabalho mais acrescido a nível profissional. “Sinto essa pressão, que eu própria já ponho em mim, porque me disseram que seria mais difícil de ser notada. Sei que hoje faço parte dessa representatividade, mas sou eu e mais quatro ao cinco“, concluiu.

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