Foi ontem para o ar a nova grelha da estação pública e, entre a estreia e alterações de formatos, notou-se a clara mudança do «Praça da Alegria» e do «Portugal no Coração». Estes dois talk shows surgiram, para além de uma nova imagem e um novo cenário, com duas duplas novas na sua condução. João Baião e Tânia Ribas de Oliveira transitaram do «Portugal no Coração» para o «Praça da Alegria» e José Carlos Malato e Marta Leite de Castro regressaram à apresentação do «Portugal no Coração».
Com estas mudanças, Jorge Gabriel e Sónia Araújo ficaram com o novo «Aqui Portugal», formato que vai para o ar aos sábados na estação pública. Aquando a revelação destas alterações, Jorge Gabriel fez questão de mostrar o seu descontentamento, e assumiu estar «sempre recetivo para ouvir convites». Hugo Andrade, Diretor de Programas da RTP1, responde, dizendo que «Quando me convidaram para Diretor de Programas, o desafio que recebi foi de mudança. Fiz aquilo que achei que era melhor para a RTP.».
No que diz respeito à polémica em torno do «Praça da Alegria», Hugo Andrade explica à TV 7 Dias que «Aquilo que queremos é uma injeção de energia para a manhã e achámos que esta era a equipa certa. Como achámos que a tarde precisava de ter uma maior distinção em relação aos projetos da manhã e do fim de semana. E achámos que o Malato e a Marta eram as pessoas que nos podiam trazer essa diferença.». Em relação ao «Aqui Portugal», com os antigos apresentadores das manhãs, o Diretor de Programas diz que «Não é nenhuma despromoção, pelo contrário! Pensamos nas pessoas certas para pô-las ao serviço da equipa. Há uns que aceitam muito mal, outras aceitam melhor. Alguns já manifestaram publicamente o seu desagrado, mas no dia a seguir estavam aqui todos para trabalhar e com espírito de equipa. Não me incomoda que não fiquem felizes. Incomoda-me se depois não colaborarem e isso nunca aconteceu.».
Em relação às alterações efetuadas, Hugo Andrade reforça que «Não estou aqui para agradar. Estou aqui para fazer um trabalho que defenda os interesses da RTP. É evidente que também me preocupo com as pessoas.», concluiu.
