Em casa a gravar o programa ‘Diário de Uma Quarentona’, para a RTP1, Herman José confessa que não é fácil o processo. No entanto, salienta a importância de rir nesta fase e não poupa nos elogios à forma como as medidas estão a ser tomadas pelo Governo durante a pandemia.
“Esta encomenda da RTP é mais complicada do que imaginava”, começa por dizer o apresentador, em entrevista ao Diário de Notícias, referindo-se ao seu novo projeto ‘Diário de Uma Quarentona’. O programa tem 40 minutos e é gravado em casa com o seu telemóvel. Herman José confessa que dá muito trabalho a construir mas é divertido porque ajuda a manter a cabeça ocupada.
“É importantíssimo rir da crise, trata-se de empregar as nossas armas perante um problema grave”, afirma. Não acha complicado estar em casa, o problema é não ter espetáculos. “Em junho tinha 18, em julho outros tantos, são dezenas e dezenas” cancelados, revela. Para já, não está preocupado financeiramente, nem no ponto de vista humano.
“A única grande preocupação que teria era a minha mãe e ela vive comigo”, afirma, não poupando nos elogios à progenitora, de 87 anos. Apesar de ser fã do trabalho do filho, há um tema que entra em pânico: a religião.
Já quanto à forma como Portugal está a lidar com a pandemia, afirma que o processo foi conduzido com “serenidade e competência”, pelo primeiro-ministro, Presidente da República e pelo líder da oposição.