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Futura administração da RTP não exclui novos despedimentos

A Televisão
2 min leitura
Nuno Artur Silva e Gonçalo Reis antecipam os gastos e as receitas para 2016 na Assembleia da República

Gonçalo Reis

fonte: MIGUEL A. LOPES/LUSA

Os três elementos que compõem a nova administração da RTP – Gonçalo Reis, Nuno Artur Silva e Cristina Vaz Tomé – apresentaram o projeto estratégico para a estação pública hoje na Assembleia da República. Entre vários assuntos, a saída de trabalhadores voltou a ser um dos temas discutidos.

Gonçalo Reis recusa avançar com despedimentos colectivos por considerar um processo «agressivo» que deve ser utilizado em «última instância», mas não recusa a saída de profissionais, admitindo que «nos sectores empresariais por vezes ser necessário sair quantidade para entrar qualidade».

Nuno Artur Silva defende uma grelha «mais diversificada», com uma «oferta alternativa», assente numa produção independente e em que as audiências devem estar dissociadas da relevância dos produtos. Um processo que, segundo Artur Silva, «vai demorar tempo quer do ponto de vista financeiro, quer do ponto de vista da fidelização dos públicos». O novo administrador responsável pela pasta dos conteúdos assegura que não existirão mudanças bruscas no que toca à programação atual do canal. «Há trabalho que está feito e não deve ser abruptamente interrompido, a estabilidade dos públicos também é importante», afirmou. A nova estratégia da administração também passa por querer garantir que o canal, «com público tradicionalmente envelhecido», amplie a oferta de forma universal». Na lista de prioridades está também uma aposta na Televisão Digital Terrestre e numa «harmonização entre os canais».

Cristina Vaz Tomé, administradora responsável pelo pelouro financeiro, admite a necessidade de fazer um «retrato» aos centros regionais da RTP com o objetivo de «perceber quais as capacidades que estes centros têm», analisando o «potencial e estruturas de custos que estão adjacentes», de forma a «potenciar ao máximos os recursos existentes».

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