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Florbela Queiroz desabafa em direto: “Sou uma mulher muito triste…”

Alexandra Gomes
3 min leitura
RTP

A atriz Florbela Queiroz esteve esta quinta-feira, dia 6 de outubro, na RTP1 à conversa com Tânia Ribas de Oliveira no programa ‘A Nossa Tarde’ e falou da solidão que está a sentir nesta fase da sua vida.

Florbela Queiroz, a atriz com 63 anos de carreira, esteve no programa ‘A Nossa Tarde’ da RTP1 à conversa com Tânia Ribas de Oliveira e desabafou sobre a solidão que sente e sobre a infelicidade que tem de não ter trabalho.

Sobre o comentário da apresentadora de que em jovem a atriz fazia parar muitos corações, Florbela admitiu: “Só não consegui disparar nenhum que valesse a pena. Acontece a todos. Tenho ali companheiras (na plateia do público) que devem sentir o mesmo”.

Há 12 anos atrás tinha o mesmo corpo, sem pelinhas, sem nada. Também não tinha tatuagens. Agora estou carregadinha e até tenho num sítio que eu não digo. Vocês também podem fazer! E há outra coisa que também podem fazer: é com a Gillette, quando rapam as coisas, também podem rapar e fazer um coração. Fica muito mais giro!”, continuou a artista deixando o público a rir à gargalhada.

Noutro tema, Florbela Queiroz falou da solidão que sente nesta fase da sua vida: “Eu sou uma mulher muito triste. Ao contrário do que as pessoas possam pensar. Eu sou uma solitária… Eu não fumo, eu não bebo, eu não nada. E, portanto, uma pessoa entristece, vai murchando, não é? Mas eu, toda a vida, fui uma rapariga triste, não sei porquê… Só sou eu, quando tenho as luzes, o público… Eu tenho um grande sentido de humor. Isso tenho… De uma coisinha assim (pequena) faço uma graça…”.

Sou muito infeliz. A solidão é muito complicada. Não ter trabalho… Não é porque não me queiram… Não faço falta… É muito complicado para mim. Depois rotularem as pessoas. Não se devem rotular as pessoas, rotularem os atores… E faz-me falta trabalhar. É para ter uma razão para me levantar da cama. Tenho muitas saudades destas tábuas (do palco), destas casas, das televisões”, concluiu.

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