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Fernando Santos recebe apoio de Catarina Furtado: “Que memória curta temos nós”

Duarte Costa
3 min leitura
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Fernando Santos tem sido algo contestado depois do mau resultado obtido por Portugal, no sábado, frente à Alemanha.

10 de julho de 2016. A seleção portuguesa, orientada por Fernando Santos, derrotou a França em Paris, na final do Euro 2016, e sagrou-se campeã europeia de futebol pela primeira vez na sua história.

Cinco anos depois, Portugal voltou a entrar em campo na mesma competição. Desta feita, com a designação Euro 2020. Vitória por 3-0 diante da Hungria, na primeira jornada, e derrota por 4-2 diante da Alemanha, no segundo desafio. O mau resultado levou vários adeptos a contestarem as escolhas do selecionador nacional.

Catarina Furtado, apresentadora da RTP, não compreende como é que alguém que já deu tanto ao nosso país pode, de um momento para o outro, ser tão criticado. Desse modo, optou por sair em defesa de Fernando Santos numa publicação que colocou online na rede social Instagram. “Que memória curta temos nós“, lê-se na primeira frase.

De referir que Portugal só depende de si para se apurar para a fase seguinte. Esta quarta-feira, vai defrontar a França, às 20:00 horas, com transmissão na RTP1. Uma vitória, um empate ou até uma derrota com menos de três golos de desvantagem, caso a Hungria não vença a Alemanha, são suficientes.

Leia aqui a mensagem assinada por Catarina Furtado:

«Que memória curta temos nós. Nunca poderemos tentar construir futuro se apagarmos o passado. E os sentimentos do passado.

O Mister Fernando Santos é um ser cheio de qualidades maravilhosas: generoso, culto, trabalhador, humilde, bem formado, uma força que nos proporcionou (através dos nossos jogadores) das maiores alegrias coletivas de todos os tempos, quando de futebol falamos.

É inacreditável o que se diz e escreve depois de uma derrota quando são imensos os fatores que a podem determinar.

Confesso aqui a minha total ignorância em relação à tática futebolística, mas não consigo deixar de expressar a minha tristeza perante a total ausência de tática humana de quem recorre à crítica, ao insulto e ao “chico espertismo”, essencialmente através das redes sociais.

Nestas alturas peço auxílio a quem pensa, a quem sempre se pôs em causa para nos ajudar a evoluir enquanto seres humanos. É o caso do filósofo Agostinho da Silva que escreveu:

“Não julgues que pensas melhor que outros que te precederam, o mais provável é que penses pior, principalmente quando tudo te parece certo.” Ou “As faltas dos outros de ti vêm: de não seres os outros e de seres os outros.” Ou ainda “Procura diante dos acontecimentos ter as tuas reações, não as dos outros”.

Força, Mister! Força, Portugal!»

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